Porto Alegre, 22 de março de 2021 - Nesta segunda-feira (22) as empresas
Aurora e Pamplona anunciaram novos valores de referência para o suíno
terminado, que passa a valer R$ 5,80 - uma queda de R$ 0,20 - e para o
leitão (de 8 e 22 kg) que agora custa R$ 5,90 - um reajuste de R$ 0,10. A
bonificação média por carcaça permanece em 10%.
"As agroindústrias poderiam ter segurado essa baixa de preço pago pelo
quilo do suíno se analisarmos a alta nas exportações e a remuneração em
dólar que tiveram. Hoje temos produtores em desespero porque não temos
perspectiva de baixa nos custos de produção, pois o País está exportando
muitos insumos, como milho e soja", avalia Losivanio Luiz de Lorenzi,
presidente da ACCS - Associação Catarinense de Criadores de Suínos.
O presidente afirma que a Associação sugeriu que fosse zerado o
Pis/Cofins na importação de grãos, mas que até o momento não houve uma
resposta positiva do Governo Federal. "Continuamos com esse pleito porque, se
teve um setor que de fato não parou, foi o agronegócio. Isso garantiu a comida
na mesa dos consumidores brasileiros. Mas não tivemos incentivos do Governo
Federal como forma de reconhecimento do nosso trabalho. Precisamos que olhem
diferente para o nosso agro porque estamos cansados de carregar esse País nas
costas", desabafa.
O mês de março é historicamente lembrado pelas baixas no valor pago pelo
suíno ao produtor, mas na avaliação do presidente da ACCS, uma preocupação
extra em 2021 são os custos de produção que estão elevados. A situação é
ainda mais grave para os suinocultores independentes. "O custo de produção
está passando dos R$ 7. Produtores podem sair da atividade por não conseguirem
suportar a elevação de preço dos insumos para a produção da ração
animal".
CUSTOS DE PRODUÇÃO
Conforme dados da Embrapa Suínos e Aves, a elevação dos custos de
produção nos últimos 12 meses foi de 48%. Em março de 2020 o custo para
produzir o quilo do suíno no ciclo completo era de R$ 4,44 e em fevereiro deste
ano atingiu R$ 6,88. De acordo com o histórico de preços da ACCS, em março
do ano passado a saca de milho valia R$ 53,00 e neste ano está R$ 93,50.
As informações partem da assessoria de imprensa da ACCS.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) - Agência SAFRAS
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Porto Alegre, 22 de março de 2021 - Os preços dos contratos futuros
devolveram os ganhos registrados mais cedo e voltaram a cair como no início do
dia em sessão volátil devido às incertezas quanto à demanda por combustível
ao redor do mundo.
A Alemanha planeja estender os bloqueios para conter infecções por
covid-19, de acordo com um rascunho de proposta divulgado pela imprensa, depois
que novos casos excederam os níveis e as autoridades se preocupam com o
sobrecarregamento do sistema de saúde.
Embora uma ampla recuperação econômica permaneça indescritível, o
presidente-executivo da Saudi Aramco, Amin Nasser, permanece otimista com as
perspectivas para o maior exportador de petróleo do mundo no final do ano.
Nasser disse no domingo que a demanda global de petróleo deve chegar a 99
milhões de barris por dia (bpd) até o final de 2021, conforme os programas de
vacinação contra o coronavírus são implementados.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e seus aliados,
conhecidos como OPEP +, estabeleceram cortes de produção sem precedentes em um
pacto para equilibrar os mercados globais depois que a demanda despencou
durante a pandemia de covid-19.
As petrolíferas dos Estados Unidos, por sua vez, estão começando a tirar
vantagem do recente aumento nos preços, adicionando o maior número de
plataformas desde janeiro na semana encerrada na última sexta-feira.
Às 13h48 (de Brasília) preço do contrato do petróleo WTI negociado na
Nymex com entrega para abril caía 0,40%, cotado a US$ 61,17 o barril. Já o
preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para maio
regride 0,43%, cotado a US$ 64,25 o barril.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Porto Alegre, 22 de março de 2021 - Nesta segunda-feira (22), em que se
comemora o Dia Mundial da Água, a ministra Tereza Cristina (Agricultura,
Pecuária e Abastecimento) participou da cerimônia de anúncio de investimentos
para o Programa Águas Brasileiras. O Governo Federal anunciou a parceria com
dez empresas que vão patrocinar ações do programa, em solenidade no Palácio
do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro e outros ministros.
A ministra disse que a água também é prioridade no Ministério da
Agricultura. Segundo ela, o produtor tem, portanto, um papel protagonista na
conservação da água.
"O produtor rural tem uma relação simbiótica com esse insumo essencial
para o desenvolvimento da produção vegetal, a alimentação dos animais e
para sua própria sobrevivência. É no campo que se dá o "milagre" da
produção e conservação da água. Muitas das nascentes dos nossos córregos e
rios se encontram em propriedades rurais, nas áreas de preservação
permanente e nas reservas legais"
Tereza Cristina anunciou que, no mês de abril, o Mapa irá lançar o
programa "Águas do Agro", focado na proteção de microbacias
hidrográficas.
O objetivo será fortalecer o uso de tecnologias sustentáveis e boas
práticas de manejo de água e solos, Através de assistência técnica,
capacitação e crédito rural. Além de contribuir com os objetivos de
preservação, essas práticas também melhoram a renda do produtor rural.
"Trabalhando modelos de produção, vamos fortalecer a bioeconomia,
aumentar a produção agropecuária, proteger os solos e garantir o ciclo
natural da água", disse a ministra.
O Programa Águas Brasileiras busca alavancar iniciativas de recuperação
de áreas degradadas com o uso de tecnologias avançadas, em parceria com o
setor produtivo rural. Também visa consolidar e recuperar Áreas de
Preservação Permanentes (APPs), avançar nos mecanismos de conversão de
multas ambientais e pagamentos por serviços ambientais e aprimorar medidas de
gestão e governança que garantam segurança hídrica em todo o País.
O objetivo é ampliar a quantidade e a qualidade da água disponível para
consumo e para o setor produtivo, de forma a fomentar o desenvolvimento regional
e garantir mais qualidade de vida para a população. O Programa Águas
Brasileiras conta com a participação dos ministérios do Desenvolvimento
Regional (MDR), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Meio
Ambiente (MMA), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da
Controladoria-Geral da União (CGU), em parceria com estados e municípios.
As propostas selecionadas pelo programa contemplam mais de 250 municípios
de dez estados e visam o uso sustentável dos recursos naturais e a melhoria da
disponibilidade de água em quantidade e qualidade para os usos múltiplos.
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Porto Alegre, 22 de março de 2021 - A Bolsa de Mercadorias de Chicago
(CBOT) para o trigo opera com preços mais baixos no meio-pregão de hoje. O
cereal recua pela quarta sessão seguida, pressionado pela melhora do clima às
lavouras no Hemisfério Norte, como nas Planícies norte-americanas. Chuvas
favoráveis em partes da Rússia e na Ucrânia também influenciam
negativamente. Já as boas inspeções de exportação dos Estados Unidos
limitam o ímpeto vendedor.
As inspeções de exportação norte-americana de trigo chegaram a 648.485
toneladas na semana encerrada no dia 18 de março, conforme relatório semanal
divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado
previa 450 mil toneladas.
Na semana anterior, as inspeções de exportação de trigo haviam atingido
712.158 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora
de 354.466 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de junho, as
inspeções somam 19.954.937 toneladas, contra 20.097.386 toneladas no acumulado
do ano-safra anterior.
Os contratos com entrega em maio de 2021 estão cotados a US$ 6,26 por
bushel, baixa de 1,00 centavo de dólar, ou 0,15%, em relação ao fechamento
anterior. Os contratos com entrega em julho de 2021 operam a US$ 6,17 3/4 por
bushel, recuo de 1,50 centavo de dólar, ou 0,24% em relação ao fechamento
anterior.
Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Porto Alegre, 22 de março de 2021 - A Bolsa de Mercadorias de Chicago
(CBOT) para o complexo soja opera com preços mais baixos para o grão no
meio-pregão de hoje. Após a volatilidade desde o início da manhã, o grão se
firmou no território negativo nos primeiros negócios após reabrir. Um
movimento de realização de parte dos lucros, após a disparada da sexta-feira,
pressiona as cotações. Já o óleo sobe forte e o farelo despenca, em meio a
operações de spread.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 489.405
toneladas na semana encerrada no dia 18 de março, conforme relatório semanal
divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado
previa 450 mil toneladas.
Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido
548.951 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora
de 587.398 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as
inspeções somam 53.639.990 toneladas, contra 31.094.062 toneladas no acumulado
do ano-safra anterior.
A posição maio de 2021 era cotada a US$ 14,10 1/4 por bushel, recuo de
6,00 centavos de dólar por bushel, ou 0,42. A posição julho de 2021 era
cotada a US$ 13,97 1/2 por bushel, perda de 5,50 centavo de dólar por bushel,
ou 0,39%.
No farelo, maio de 2021 tinha preço de US$ 398,60 por tonelada, retração
de US$ 9,30 por tonelada ou 2,27%. Já a posição maio de 2021 do óleo era
cotada a 55,73 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 1,86 centavo
de dólar por libra-peso ou 3,45%.
Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Porto Alegre, 22 de março de 2021 - A Bolsa de Mercadorias de Chicago
(CBOT) para o milho opera com perdas consistentes. Após os bons ganhos da
semana passada, o mercado está realizando lucros, com base em fatores
técnicos. O mercado ignorou o bom número para as inspeções e sentiu o
impacto das previsões de aumento de área nos Estados Unidos.
As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a
1.962.118 toneladas na semana encerrada no dia 18 de março, conforme relatório
semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O
mercado previa 1,9 milhão de toneladas. Na semana anterior, haviam atingido
2.274.441 toneladas.
Levantamento de intenção de plantio realizado pela Pro Farmer/Doane
indica que o plantio de milho nos Estados Unidos em 2021 deverá ocupar 93,4
milhões de acres, contra 90,8 milhões do ano passado. No dia 31, o USDA vai
divulgar seu relatório de intenção de plantio.
A posição maio opera com baixa de 8,25 centavos, ou 1,5%, cotada a US$
5,49 1/2 por bushel. A posição julho está cotada a US$ 5,31 1/2 por bushel,
recuo de 7,25 centavos, ou 1,34%.
Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Porto Alegre, 22 de março de 2021 - Os preços de exportação do trigo
na Rússia russo caíram pela terceira semana consecutiva em meio a uma fraca
demanda e preços mais baixos em Chicago e Paris, disseram analistas na
segunda-feira.
Conforme reportagem da Reuters, as cotações futuras do trigo no
referencial de Chicago estão próximas de mínimas de três meses, pressionadas
por uma melhora do clima no hemisfério norte, que vai impulsionando as
perspectivas para a oferta global.
Assim, o trigo russo com 12,5% de proteína para embarques nos portos do Mar
Negro para fornecimento em abril estava em US$ 273 a tonelada livre (FOB) no
final da semana passada, queda de US$ 7 em relação à semana anterior, disse a
consultoria agrícola IKAR. A Sovecon, outra consultoria, disse que os preços
do trigo caíram US$ 9, atingindo US$ 274 a tonelada, enquanto a cevada caiu US$
6, a US $248 a tonelada.
O clima melhorou para as safras do Mar Negro, também com chuvas registradas
em parte das regiões do sul da Rússia, enquanto temperaturas acima da média
derretem a crosta de gelo restante nos campos, disse a Sovecon.
As temperaturas devem ficar próximas da média nesta semana, com boas chuvas
nas principais regiões, favorecendo o desenvolvimento das lavouras
tritícolas, acrescentou a consultoria.
A Sovecon aumentou sua estimativa para a safra de trigo da Rússia de 2021 na
semana passada e reduziu sua estimativa para as exportações da Rússia em
março, já que as tradings estão se adaptando a um aumento nas tarifas de
exportação.
Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Porto Alegre, 22 de março de 2021 - O consumo de trigo da Indonésia
deverá alcançar 3,21 milhões de toneladas no ano comercial 2021/22 (início
em outubro de 2021), ante 3,158 milhões de toneladas no período anterior. As
informações são do relatório Gain Report, do Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA).
As importações indonésias deverão atingir 2,8 milhões de toneladas em
2021/22, ante 2,7 milhões na temporada passada. Os estoques finais deverão se
elevar de 200 mil para 213 mil toneladas.
Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS
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