SOJA: Chicago segue subindo forte por clima no Brasil e na Argentina

   Porto Alegre, 6 de janeiro de 2021 – Os contratos da soja em grão registram preços bem mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado volta a buscar suporte no clima adverso às lavouras no Brasil e na Argentina, que geram o temor de oferta mundial menor.

   Os agentes começam também a se posicionar frente ao relatório de janeiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado no dia 12. O sentimento é de um aperto ainda maior nas previsões para os estoques de passagem, tanto dos EUA como mundiais.

    Os contratos com vencimento em janeiro de 2021 operam cotados a US$ 13,69 1/2 por bushel, ganho de 22,50 centavos de dólar ou 1,67% em relação ao fechamento anterior.

    Ontem, os contratos futuros fecharam com forte alta, pouco abaixo das máximas do dia. Os níveis foram os maiores em mais de seis anos e meio, mesmo com a redução dos ganhos na parte final da sessão.

   Uma série de fatores contribuiu para a disparada dos preços, resultado da forte presença de fundos e especuladores na ponta vendedora. A preocupação com o clima na América do Sul foi o gatilho para as altas, que persistiram desde o início da sessão.

    O clima seco no Brasil e na Argentina deve atrasar a colheita e a entrada da safra sul-americana no mercado. Além disso, a estiagem pode determinar a redução no potencial produtivo, apertando ainda mais os estoques globais da oleaginosa.

    Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 34,00 centavos de dólar por libra-peso ou 2,58% a US$ 13,47 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 13,46 1/4 por bushel, com perda de 35,00 centavos ou 2,66%.

Agência SAFRAS

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