SOJA: Disparada do petróleo e queda do dólar impulsionam Chicago no meio-pregão

Porto Alegre, 28 de novembro de 2023 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja opera com preços significativamente mais altos no meio-pregão de hoje. O mercado acelerou os ganhos da manhã, sustentado por uma conjuntura de fatores. O petróleo dispara mais de 2% em Nova York, enquanto o dólar recua de forma considerável frente a outras moedas. A boa demanda pela soja norte-americana, com mais uma venda por parte de exportadores privados, completa o quadro positivo. O grão e o óleo estão próximos das máximas do dia.

   Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 123.300 toneladas de soja em grãos para destinos não revelados, a serem entregues na temporada 2023/24.

   Os contratos com vencimento em janeiro de 2024 tinham preço de US$ 13,47 3/4 por bushel, avanço de 18,00 centavos de dólar por bushel ou 1,35%. A posição março de 2024 era cotada a US$ 13,66  por bushel, ganho de 18,25 centavo de dólar por bushel ou 1,35%.

   No farelo, janeiro de 2024 tinha preço de US$ 436,70 por tonelada, elevação de US$ 0,10 ou 0,02%. Já a posição janeiro de 2024 do óleo era cotada a 52,80 centavos de dólar por libra-peso, valorização 1,74 centavo de dólar por libra-peso ou 3,40%.

SEMANA SOJA: Por clima irregular, SAFRAS corta estimativa de safra de soja

   Porto Alegre, 24 de novembro de 2023 – A produção brasileira de soja em 2023/24 deverá totalizar 161,377 milhões de toneladas, com elevação de 2,2% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 157,83 milhões de toneladas. A estimativa foi divulgada por SAFRAS & Mercado. Se confirmada, será a maior safra da história.

   Em julho, quando foi divulgado o relatório de intenção de plantio, a projeção era de 163,25 milhões de toneladas. A redução sobre a estimativa anterior é de 1,15%.

   SAFRAS indica aumento de 2,1% na área, estimada em 45,62 milhões de hectares. Em 2022/23, o plantio ocupou 44,68 milhões de hectares. O levantamento aponta que a produtividade média deverá passar de 3.550 quilos por hectare para 3.555 quilos.

   Foram feitos ajustes finos nos potenciais de produtividades médias de alguns estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país devido ao clima irregular (baixa umidade e temperaturas elevadas) registrado desde outubro. Os destaques negativos ficam com os estados do Mato Grosso e de Goiás.

   “Apesar disso, é importante destacar que as produtividades ainda podem ser elevadas nestes estados, embora devam ser inferiores às registradas na temporada 2022/23 (que foram bastante elevadas)”, explica o analista de SAFRAS & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez Roque. “Se o clima não melhorar, novos cortes podem ocorrer, mas havendo melhora, boa parte das plantas pode se recuperar, resultando em produtividades ainda relevantes”, alerta.

   No Sul, a atenção é com o excesso de umidade, que vem atrasando os trabalhos de plantio. “Apesar disso, ainda não podemos falar em perdas de potencial produtivo nas lavouras”, conclui o analista.

Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SOJA: Após eleições na Argentina, atenções estão voltadas para retenciones, diz analista de SAFRAS

Porto Alegre, 20 de novembro de 2023 – Após a eleição de Javier Milei como novo presidente da Argentina neste final de semana, as atenções do mercado de soja estão voltadas para as retenciones (taxas aplicadas às exportações agrícolas) do país vizinho. Durante a campanha, ele prometeu zerar as retenciones, lembra o analista e consultor da SAFRAS & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez Roque.

   A Argentina é o terceiro maior produtor de soja do mundo. Até o ano passado, era o maior exportador mundial de farelo e óleo, perdendo o posto este ano para o Brasil. Se os argentinos voltarem a colher bem, vai ter uma safra grande e com preços competitivos, destaca o analista. E, sem as retenciones, devem retomar a posição de maiores exportadores de farelo e óleo, aposta.

   Gutierrez Roque acredita que os Estados Unidos e o Brasil podem perder espaço nas exportações após a eleição de Milei. Vai ter um novo player no mercado exportador de todo o complexo soja, acrescenta.

   Outro ponto que merece atenção, mas que ainda está bastante obscuro, é a questão cambial na Argentina. O que ele vai fazer com o câmbio. Mas o mais latente no curto prazo são as retenciones, finaliza o consultor.

SEMANA SOJA: Com Chicago e dólar em direções opostas, clima centra atenções em meio à volatilidade

   Porto Alegre, 17 de novembro de 2023 – A semana foi de muita volatilidade no mercado brasileiro de soja. Enquanto os contratos futuros subiram em Chicago, o dólar recuo frente ao real. A movimentação foi moderada, mas com os produtores aproveitando os picos de Chicago. No centro de todas as movimentações, o clima irregular no Brasil centra as atenções.

   A saca de 60 quilo subiu de R$ 145,00 para R$ 147,00 em Passo Fundo (RS). No Paraná, em Cascavel, o preço permaneceu em R$ 135,00. Já em Rondonópolis (MT), a cotação caiu de R$ 128,00 para R$ 126,00. No Porto de Paranaguá, a saca estabilizou na casa de R$ 145,00. Os prêmios subiram, com os negociadores adicionando risco climático.

   O plantio está atrasado no Brasil. Sobra chuva no Sul e falta no Norte do cinturão produtor. As preocupações com o andamento dos trabalhos no Brasil sustentou a Bolsa de Chicago. Até a manhã da sexta, 17, a valorização dos contratos com vencimento em janeiro era de 0,78%, cotados a US$ 13,58 por bushel.

   Outro importante fator de formação nos preços, o câmbio pressionou as cotações. O dólar comercial tinha queda acumulada de 0,69% até a manhã da sexta, na casa de R$ 4,88. A melhora no ambiente externo ajudou a moeda americana e agiu na contramão do efeito positivo de Chicago.

Argentina

   O Ministério da Economia da Argentina, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca, estima o plantio de 16,6 milhões de hectares de soja no país em 2023/24. O volume fica 0,6% acima dos 16,5 milhões de hectares projetados no relatório de outubro. Na campanha 22/23, foram 16 milhões de hectares. A produção na temporada passada totalizou 25 milhões de toneladas.

   A área prevista para plantio de soja deve crescer devido à umidade do solo e preços favoráveis. O plantio acelerou após chuvas recentes e áreas menos chuvosas aguardam melhores condições de umidade.

Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SOJA: Chicago reabre com baixas predominantes, aguardando USDA

Porto Alegre, 9 de novembro de 2023 – Os contratos da soja em grão registram preços predominantemente mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O dia é de volatilidade, com os investidores aguardando o relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que sai nesta quinta-feira, 14 horas (horário de Brasília). O USDA deverá reduzir a sua estimativa para a safra norte-americana de soja em 2023/24. Os estoques finais deverão ser elevados. Um movimento de realização de parte dos lucros nas últimas sessões, assim como uma forte demanda pela oleaginosa estadunidense pressionam as cotações.

   Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 221 milhões de bushels em 2023/24. Em outubro, a previsão ficou em 220 milhões de bushels.

   A safra americana deverá ser indicada em 4,098 bilhões de bushels para 2023/24, contra 4,104 bilhões apontados em outubro. No ano passado, a safra ficou em 4,270 bilhões.

   Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2022/23 de 102 milhões de toneladas, contra 101,9 milhões indicados em outubro. Para 2023/24, a estimativa do mercado é de 115,6 milhões, o mesmo número do relatório anterior.

   As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram em 1.080.200 toneladas na semana encerrada em 2 de novembro. A China liderou as importações, com 692.400 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 900 mil e 1,5 milhão de toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

   Além disso, há pouco, os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 1.044.000 toneladas de soja para a China, para entrega na temporada 2023/24.

   Os contratos com entrega em novembro de 2023 estão cotados a US$ 13,60 3/4 por bushel, baixa de 5,00 centavos de dólar, ou 0,36%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em janeiro de 2024 operam com recuo de 3,75 centavos de dólar, ou 0,27%, cotados a US$ 13,73 1/4 por bushels.

Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SOJA: Preços recuam e negócios perdem força no Brasil, seguindo Chicago e dólar

Porto Alegre, 27 de outubro de 2023 – Os preços da soja cederam nesta semana no mercado brasileiro de soja, acompanhando as perdas nos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) e a queda do dólar frente ao real. Como consequência, a comercialização perdeu ritmo, com os agentes mais cautelosos e os produtores focando no atrasado plantio da nova safra.

   A saca de 60 quilos recuou de R$ 155,00 na abertura da semana para R$ 153,00 no fechamento da quinta, em Passo Fundo (RS). Em Cascavel (PR), a cotação baixou de R$ 135,00 para R$ 131,00. Em Rondonópolis (MT), o preço caiu de R$ 125,00 para R$ 123,00.

   No Porto de Paranaguá, a saca de 60 quilos passou de R$ 145,00 para R$ 141,00 no período. Apesar da esperada melhora na demanda por parte da China, a atividade nos portos seguiu limitada. O destaque fica para a recuperação dos prêmios, reflexo da menor oferta interna decorrente da retenção por parte dos produtores no físico.

   Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em janeiro tiveram desvalorização de 0,4% na semana, até a manhã da sexta. A posição estava cotada em US$ 13,15 por bushel. O cenário fundamental, diante de uma supersafra sul-americana, e a aversão ao risco no financeiro compuseram um quadro de pressão.

   O dólar comercial baixou da casa de R$ 5,00, sendo cotado a R$ 4,0702 na manhã da sexta. A queda semanal ficou em 1,21%. A entrada de recursos externos no Brasil pesou e determinou o ajuste da moeda.

   Apesar das recentes perdas, o analista de SAFRAS & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez Roque, alerta que o momento é favorável para a comercialização. “O produtor deve aproveitar Chicago acima de US$ 13,00 e possíveis repiques do câmbio para negociar, já que a tendência é baixista”, conclui.

Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SOJA: Incertezas externas servem de pretexto e Chicago cai por realização

Porto Alegre, 20 de outubro de 2023 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos. Em meio às incertezas que tomam conta do mercado financeiro global, os agentes aproveitaram para realizar parte dos lucros acumulados ao longo da semana.

   Em termos fundamentais, a boa demanda pela soja americana e as preocupações com o atraso no plantio no Brasil preponderam nas últimas sessões e ajudaram a manter os contratos acima da casa de US$ 13 por bushel. Mas é importante frisar que o quadro de ampla oferta mundial ainda deve pressionar as cotações no curto prazo.

   À medida que o plantio avançar na América do Sul e na reta final da colheita nos Estados Unidos, o mercado deverá voltar cada vez mais o foco para Brasil e Argentina. No Brasil, a previsão é de novo recorde de produção, superando as 160 milhões de toneladas. Na Argentina, após a seca da temporada passada, a disponibilidade deve dobrar.

   Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 13,25 centavos ou 1% a US$ 13,02 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,20 1/4 por bushel, perda de 11,50 centavos de dólar, ou 0,86%, na comparação com o dia anterior.

   Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 0,90 ou 0,21% a US$ 423,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 53,39 centavos de dólar, com alta de 0,28 centavo ou 0,52%.

Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SOJA: Chicago acima de US$ 13,00 sustenta preços e melhora negócios no Brasil

   Porto Alegre, 20 de outubro de 2023 – Os preços da soja subiram nas principais praças do país na semana, marcada por melhora também no ritmo do negócios. A recuperação dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) serviu de subsídio para essa reação na comercialização. Os produtores dividem suas atenções entre retomada dos negócios e os trabalhos de plantio.

   A saca de 60 quilos subiu de R$ 142,00 para R$ 145,00 em Passo Fundo (RS). No mesmo período, a cotação avançou de R$ 133,00 para R$ 135,00 em Cascavel (PR) e de R$ 125,00 para R$ 126,00 em Rondonópolis (MT). No Porto de Paranaguá, o preço aumentou de R$ 143,00 para R$ 145,00.

   Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em novembro eram cotados a US$ 13,12 por bushel na manhã da sexta-feira, acumulando uma valorização de 2,48% na semana. O mercado deu continuidade ao movimento ascendente deflagrado após o relatório de outubro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que apontou safra e estoques americanos acima do esperado.

   Sinais de boa demanda pela soja americana, tanto na exportação como no processamento, e uma certa preocupação com a irregularidade climática na América do Sul, resultando em atraso no plantio no Brasil, completaram o cenário positivo. A recente alta do petróleo, em decorrência do conflito no Oriente Médio, também ajudou na elevação.

   O dólar recuou 0,46% na semana, mas se manteve acima de R$ 5,00, ajudando na sustentação dos preços internos. Já os prêmios seguem negativos, tirando um pouco do ímpeto dos produtores em negociar.

Plantio

   O plantio da safra de soja 2023/24 do Brasil está em 15,8% da área total esperada até o dia 13 de outubro. A estimativa parte de levantamento de SAFRAS & Mercado. Na semana anterior, o número era de 7,8%. Em igual período do ano passado, a área semeada era de 19,1% e a média de cinco anos é de 16,7%.

   O plantio no Paraná já chega a 34%, estando em 35% no Mato Grosso, 9% no Mato Grosso do Sul e 7% em Goiás e São Paulo. Em Minas Gerais o plantio também iniciou, estando em apenas 2%. Na Bahia os trabalhos estão em 3%.

Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SOJA: Chicago fecha em baixa por aversão ao risco, correção e cenário fundamental

Porto Alegre, 13 de outubro de 2023 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos. Apesar de sinais positivos de demanda, o dia foi de correção técnica após os ganhos de ontem, provocados pelo relatório de outubro do USDA. A aversão ao risco no financeiro global e o cenário fundamental positivo determinaram a baixa, reduzindo os ganhos acumulados na semana.

   O relatório de outubro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,104 bilhões de bushels em 2023/24, o equivalente a 111,7 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 49,6 bushels por acre. O número ficou abaixo da previsão do mercado, que era de 4,132 bilhões de bushels, ou 112,45 milhões de toneladas. No relatório anterior, a previsão era de 4,146 bilhões ou 112,83 milhões de toneladas.

   Os estoques finais estão projetados em 220 milhões de bushels ou 5,99 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 236 milhões ou 6,42 milhões de toneladas. Não houve alteração na comparação com setembro. O USDA elevou a estimativa para o esmagamento de 2,29 bilhões para 2,3 bilhões de bushels. A exportação teve sua estimativa reduzida de 1,79 bilhão para 1,755 bilhão de bushels.

   O USDA projetou safra mundial de soja em 2023/24 de 399,5 milhões de toneladas. Em setembro, a previsão era de 401,33 milhões. Os estoques finais estão foram reduzidos de 119,25 milhões para 115,62 milhões de toneladas. O mercado esperava um número de 119,6 milhões de toneladas.

   A projeção do USDA aposta em safra americana de 111,7 milhões de toneladas. A safra brasileira foi projetada em 163 milhões de toneladas. Para a Argentina, a previsão é de produção de 48 milhões de toneladas. Não houve alterações nas estimativas. A China deverá importar 100 milhões de toneladas, também inalterada.

   Os estoques globais em 2022/23 estão estimados em 101,89 milhões de toneladas, enquanto o mercado apostava em 103,3 milhões de toneladas.

  Os exportadores privados americanos anunciaram a venda de 117,3 mil toneladas de soja para destinos não revelados e outras 100 mil toneladas de farelo.

   As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram em 1.056.800 toneladas na semana encerrada em 5 de outubro. Analistas esperavam exportações entre 650 mil e 1 milhão de toneladas.

   Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 9,75 centavos ou 0,75% a US$ 12,80 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,00 por bushel, perda de 8,75 centavos de dólar, ou 0,66%, na comparação com o dia anterior.

   Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com perda de US$ 2,90 ou 0,73% a US$ 390,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 54,38 centavos de dólar, com alta de 1,01 centavo ou 1,89%.

Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SOJA: USDA surpreende com safra e estoques abaixo do esperado e preços sobem em Chicago

Porto Alegre, 13 de outubro de 2023 – As projeções de outubro para a soja do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) voltaram a surpreender o mercado. O USDA indicou safra americana e estoques de passagem, tanto dos Estados Unidos como do mundo, abaixo do esperado. Como consequência os preços tiveram forte valorização na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).

O relatório indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,104 bilhões de bushels em 2023/24, o equivalente a 111,7 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 49,6 bushels por acre. O número ficou abaixo da previsão do mercado, que era de 4,132 bilhões de bushels, ou 112,45 milhões de toneladas. No relatório anterior, a previsão era de 4,146 bilhões ou 112,83 milhões de toneladas.

Os estoques finais estão projetados em 220 milhões de bushels ou 5,99 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 236 milhões ou 6,42 milhões de toneladas. Não houve alteração na comparação com setembro. O USDA elevou a estimativa para as exportações americanas de 2,29 bilhões para 2,3 bilhões de bushels. O esmagamento teve sua estimativa reduzida de 1,79 bilhão para 1,755 bilhão de bushels.

O relatório projetou safra mundial de soja em 2023/24 de 399,5 milhões de toneladas. Em setembro, a previsão era de 401,33 milhões. Os estoques finais estão foram reduzidos de 119,25 milhões para 115,62 milhões de toneladas. O mercado esperava um número de 119,6 milhões de toneladas.

A projeção do USDA aposta em safra americana de 111,7 milhões de toneladas. A safra brasileira foi projetada em 163 milhões de toneladas. Para a Argentina, a previsão é de produção de 48 milhões de toneladas. Não houve alterações nas estimativas. A China deverá importar 100 milhões de toneladas, também inalterada.

Os estoques globais em 2022/23 estão estimados em 101,89 milhões de toneladas, enquanto o mercado apostava em 103,3 milhões de toneladas.

Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SOJA: Avanço da colheita nos EUA determina perdas em Chicago

   Porto Alegre, 6 de outubro de 2023 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços em forte baixa. As indicações de clima favorável para o desenvolvimento da colheita nos Estados Unidos pressionou o mercado, determinando que os contratos encerrassem a semana no território negativo.

   Além do cenário fundamental negativo, o mercado foi pressionado boa parte do dia pelo clima de maior aversão ao risco no financeiro. Os investidores buscam investimentos mais seguros, preocupados com a economia global.

   Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 14,75 centavos ou 1,15% a US$ 12,66 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 12,84 1/2 por bushel, perda de 14,00 centavos de dólar, ou 1,07%, na comparação com o dia anterior.

   Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com perda de US$ 5,10 ou 1,35% a US$ 372,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 55,35 centavos de dólar, com alta de 0,07 centavo ou 0,12%.

Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SOJA: Chicago e dólar em alta contribuem para melhora nos preços e nos negócios no Brasil

   Porto Alegre, 6 de outubro de 2023 – A primeira semana de outubro foi de recuperação no mercado brasileiro de soja. Com os contratos futuros na Bolsa de Chicago e, principalmente, o dólar se valorizando, os preços domésticos tiveram alta moderada e a comercialização melhorou na maioria das praças do país.

   A saca de 60 quilos permaneceu na casa de R$ 145,00 em Passo Fundo (RS). Em Cascavel (PR), a cotação passou de R$ 135,00 para R$ 136,00. Em Rondonópolis (MT), o preço subiu de R$ 125,00 para R$ 127,00. No Porto de Paranaguá, a cotação avançou de R$ 145,00 para R$ 146,00.

   Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em novembro, os mais negociados, subiram 0,57% na semana, cotados a US$ 12,82 1/4 na manhã da sexta, dia 6. Bons números para as exportações semanais americanas e uma certa preocupação com o clima nos Estados Unidos asseguraram a recuperação.

   Mas em termos fundamentais as indicações seguem baixistas, o que limitou uma recuperação mais consistente. A colheita avança nos Estados Unidos e o plantio está em fase inicial no Brasil, com perspectivas favoráveis. Na Argentina, a temporada também promete recuperação no potencial produtivo, após a safra muito prejudica pela estiagem em 2022/23.

    O mercado financeiro global é outro limitador para voos mais altos das commodities agrícolas.

Sinais de aquecimento da economia americana reforçam o sentimento de que os juros poderão subir até o final do ano. Com isso, os investidores procuram opções mais segura, elevando os títulos do tesouro americano e o dólar frente a outras moedas.

   O câmbio foi destaque também no Brasil. Com o quadro de maior aversão ao risco global, a moeda americana subiu 3,5% frente ao real, operando acima de R$ 5,20 na manhã do dia 6. Nesse caso, a soja brasileira ganha competitividade, dando ritmo aos negócios no Brasil.

   Para a próxima semana, as atenções devem se voltar para o relatório de outubro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na quinta, 12. Os trabalhos de plantio no Brasil e de colheita nos Estados seguem no radar, assim como as sinalizações vindo do mercado financeiro.

Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SOJA: Chicago fecha com ganho técnico moderado; fundamentos limitam reação

   Porto Alegre, 22 de setembro de 2023 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços em alta moderada, reduzindo as perdas acumuladas ao longo da semana. A alta foi assegurada por movimentos técnicos, com os agentes procurando posicionar suas carteiras.

   Mas a recuperação foi limitada pelos mesmos fatores fundamentais que provocaram a queda acumulada na semana: o avanço da colheita nos Estados Unidos e a perspectiva de ampla oferta sul-americana, acirrando a competição com o produto dos Estados Unidos.

   Lembrando que a soja americana perdeu competitividade nesta semana diante da aversão ao risco provocada pela expectativa de manutenção da política monetária restritiva.

   Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 2,50 centavos ou 0,19% a US$ 12,96 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,13 1/2 por bushel, ganho de 2,75 centavos de dólar, ou 0,20%, na comparação com o dia anterior.

   Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com perda de US$ 2,30 ou 0,59% a US$ 385,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 59,62 centavos de dólar, com alta de 1,22 centavo ou 2,08%.

Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SOJA: Colheita avança nos EUA, pressiona Chicago e preços cedem no Brasil

   Porto Alegre, 22 de setembro de 2023 – Os preços da soja recuaram no mercado brasileiro, em uma semana marcada pelo lento ritmo na comercialização. Com os contratos futuros acumulando perdas na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os agentes se distanciaram e a comercialização perdeu ritmo.

   A saca de 60 quilos passou de R$ 150,00 para R$ 144,00 em Passo Fundo (RS), segundo dados de SAFRAS & Mercado. Em Cascavel (PR), o preço caiu de R$ 138,00 para R$ 134,00. Em Rondonópolis (MT), a cotação baixou de R$ 127,00 para R$ 124,00. No Porto de Paranaguá, a saca reduziu de R$ 148,00 para R$ 144,00.

  Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), a posição novembro – a mais negociada, acumulou perda de 3,47% até o fechamento da quinta, dia 21, cotada US$ 12,93 3/4 por bushel. Fatores fundamentais e a aversão ao risco no financeiro internacional determinaram a queda.

   O início da colheita nos Estados Unidos traz pressão sazonal ao mercado. Além disso, há a perspectiva de entrada de uma ampla safra sul-americana no mercado. O aumento da competitividade do produto brasileiro pesou também na formação das cotações futuras.

   O financeiro ganhou força na composição das cotações nesta semana. O banco central americano sinalizou que poderá elevar os juros até o final do ano. Com isso, houve uma queda generalizada nas commodities, com o capital fluindo para opções de menor risco.

   Esse movimento valorizou o dólar frente a outras moedas. Na comparação com o real, não foi diferente. A moeda americana acumulou alta de 1,36% até quinta, atingindo R$ 4,9346. Esse comportamento cambial amenizou o impacto de Chicago sobre as cotações internas, mas não o suficiente para movimentar o mercado físico brasileiro.

Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SOJA: Chicago fecha em baixa pressionada por menor esmagamento nos Estados Unidos

   Porto Alegre, 15 de setembro de 2023 – Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços significativamente mais baixos para o grão e o farelo e mistos para o óleo. O mercado foi pressionado pela redução no esmagamento da oleaginosa nos Estados Unidos.

   Além disso, após duas altas consecutivas, pesou um movimento de realização de lucros, favorecido pelo mau humor nas bolsas de valores norte-americanas. Os contratos do óleo que foram na contramão refletiram operações de spread com o farelo. Na semana, a posição novembro/23 do grão acumulou queda de 1,67%.

   A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o esmagamento de soja nos Estados Unidos atingiu 161,453 milhões de bushels em agosto, ante 173,303 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 167,8 milhões. Em agosto de 2022, foram 165,538 milhões de bushels.

   A Associação indicou ainda que os estoques de óleo de soja americanos em agosto somaram 1,250 bilhão de libras, ante o esperado  1,483 bilhão. No mês anterior, foram 1,527 bilhão de libras.

  Os contratos da soja em grão com entrega em dezembro fecharam com baixa de 20,25 centavos de dólar por bushel ou 1,48% a US$ 13,40 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,55 3/4 por bushel, com recuo de 20,00 centavos ou 1,45%.

   Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 7,30 ou 1,82% a US$ 392,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 62,06 centavos de dólar, alta de 0,34 centavo, ou 0,55%, em relação ao fechamento anterior.

Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SOJA: USDA surpreende negativamente. Perda de força do dólar também pressiona

Porto Alegre, 15 de setembro de 2023 – O mercado de soja foi surpreendido nesta semana por um relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) considerado baixista. Apesar de efetuar cortes na safra e estoques do país para a temporada 2023/24, os números ficaram acima do esperado por analistas. No quadro mundial, as reservas para 2023/24 também superaram as expectativas.

   Outro fator de pressão aos preços foi o dólar, que perdeu força frente ao real, diante do cenário externo mais favorável, com dados positivos para as economias chinesa e norte-americana. A moeda, que havia de aproximado de R$ 5,00, voltou a flertar com R$ 4,80 nesta semana.

   O relatório de setembro indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,146 bilhões de bushels em 2023/24, o equivalente a 112,84 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 50,1 bushels por acre. O número ficou acima da previsão do mercado, que era de 4,139 bilhões de bushels. No relatório anterior, a previsão era de 4,205 bilhões ou 114,45 milhões de toneladas.

   Os estoques finais estão projetados em 220 milhões de bushels ou 5,99 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 213 milhões. Em agosto, o número era de 245 milhões ou 6,67 milhões de toneladas.

   O USDA projetou safra mundial de soja em 2023/24 de 401,33 milhões de toneladas. Em agosto, a previsão era de 402,79 milhões. Os estoques finais estão foram reduzidos de 119,40 milhões para 119,25 milhões de toneladas. O mercado esperava um número de 118,5 milhões de toneladas.

   A safra brasileira foi projetada em 163 milhões de toneladas. Para a Argentina, a previsão é de produção de 48 milhões de toneladas. A China deverá importar 100 milhões de toneladas.

Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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MERCADO SOJA: Queda em Chicago derruba preços no Brasil e trava negócios

   Porto Alegre, 12 de setembro de 2023 – O mercado brasileiro de soja teve poucos negócios na manhã desta terça-feira. Após a divulgação do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o mercado travou. Isso se deve à queda de quase 2% em Chicago provocada pelos dados do documento. No Brasil, os preços, em sua maioria, acompanharam a retração.

   Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 152,00 para R$ 150,00. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 151,00 para R$ 149,00. No Porto de Rio Grande, o preço decresceu de R$ 160,00 para R$ 158,00.

   Em Cascavel, no Paraná, o preço recuou de R$ 140,00 para R$ 139,00. No porto de Paranaguá (PR), a saca desvalorizou de R$ 150,00 para R$ 149,00.

   Em Rondonópolis (MT), o valor diminuiu de R$ 131,00 para R$ 130,00. Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 130,00. Em Rio Verde (GO), a saca baixou de R$ 128,50 para R$ 127,50.

Chicago

   Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços acentuadamente mais baixos. O mercado, que já vinha no território negativo durante toda a manhã, acentuou as perdas após a divulgação do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado no início da tarde. As estimativas de produção e estoques finais do país para 2023/24 vieram acima do esperado. No âmbito global, as reservas também superaram a expectativa.

   O USDA indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,146 bilhões de bushels em 2023/24, o equivalente a 112,84 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 50,1 bushels por acre. O número ficou acima da previsão do mercado, que era de 4,139 bilhões de bushels. No relatório anterior, a previsão era de 4,205 bilhões ou 114,45 milhões de toneladas.

   Os estoques finais estão projetados em 220 milhões de bushels ou 5,99 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 213 milhões.

   No âmbito global, os estoques finais estão foram reduzidos de 119,40 milhões para 119,25 milhões de toneladas. O mercado esperava um número de 118,5 milhões de toneladas.

   Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2023 fecharam com baixa de 22,50 centavos de dólar por bushel ou 1,64% a US$ 13,46 1/2 por bushel. A posição janeiro/24 teve cotação de US$ 13,62 1/4 por bushel, com recuo de 21,75 centavos ou 1,57%.

   Nos subprodutos, a posição dezembro/23 do farelo fechou com baixa de US$ 6,80 ou 1,67% a US$ 398,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 60,07 centavos de dólar, recuo de 0,43 centavo, ou 0,71% em relação ao fechamento anterior.

Câmbio

   O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,47%, sendo negociado a R$ 4,9540 para venda e a R$ 4,9520 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9353 e a máxima de R$ 4,9678.

Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SOJA: USDA projeta safra mundial em 2023/24 de 401,33 milhões de toneladas

Porto Alegre, 12 de setembro de 2023 – O relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projetou safra mundial de soja em 2023/24 de 401,33 milhões de toneladas.
Em agosto, a previsão era de 402,79 milhões. Os estoques finais estão foram reduzidos de 119,40 milhões para 119,25 milhões de toneladas. O mercado esperava um número de 118,5 milhões de toneladas. A projeção do USDA aposta em safra americana de 112,84 milhões de toneladas.

A safra brasileira foi projetada em 163 milhões de toneladas. Para a Argentina, a previsão é de produção de 48 milhões de toneladas. A China deverá importar 100 milhões de toneladas.

Para a temporada 2022/23, o USDA estimou safra global de 370,11 milhões de toneladas. Os Estados Unidos têm estimativa de 116,38 milhões de toneladas. A safra do Brasil ficou projetada em 156 milhões e a da Argentina em 25 milhões de toneladas. Os estoques globais estão estimados em 102,99 milhões de toneladas.

Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SOJA: USDA estima safra e estoques 2023/24 dos EUA acima do esperado

Porto Alegre, 11 de setembro de 2023 – O relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,146 bilhões de bushels em 2023/24, o equivalente a 112,84 milhões de toneladas. A produtividade foi
indicada em 50,1 bushels por acre. O número ficou acima da previsão do mercado, que era de 4,139 bilhões de bushels. No relatório anterior, a previsão era de 4,205 bilhões ou 114,45 milhões de toneladas.

Os estoques finais estão projetados em 220 milhões de bushels ou 5,99 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 213 milhões ou 7,1 milhões de toneladas. Em agosto, o número era de 245 milhões ou 6,67 milhões de toneladas. O USDA previu o esmagamento em 2,290 bilhões de
bushels. As exportações foram cortadas de 1,825 bilhão de bushels para 1,790 bilhão.

Para a temporada 2022/23, o USDA manteve a estimativa de produção em 4,276 bilhões de bushels, ou 116,38 milhões de toneladas. Os estoques finais foram estimados em 250 milhões de bushels – 6,81 milhões de toneladas.

Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS

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SOJA: Chicago acentua queda após relatório do USDA. Novembro/23 cai mais de 1%

Porto Alegre, 12 de setembro de 2023 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja opera com preços acentuadamente mais baixos no meio-pregão de hoje. O mercado, que já vinha no território negativo durante toda a manhã, acentuou as perdas após a divulgação do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado há pouco. As estimativas de produção e estoques finais do país para 2023/24 vieram acima do esperado. No âmbito global, as reservar também superaram a expectativa.

O USDA indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,146 bilhões de bushels em 2023/24, o equivalente a 112,84 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 50,1 bushels por acre. O número ficou acima da previsão do mercado, que era de 4,139 bilhões de bushels. No
relatório anterior, a previsão era de 4,205 bilhões ou 114,45 milhões de toneladas.

Os estoques finais estão projetados em 220 milhões de bushels ou 5,99 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 213 milhões.

No âmbito global, os estoques finais estão foram reduzidos de 119,40 milhões para 119,25 milhões de toneladas. O mercado esperava um número de 118,5 milhões de toneladas.

A posição novembro de 2023 era cotada a US$ 13,50 1/4 por bushel, recuo de 18,75 centavo de dólar por bushel ou 1,36%. A posição janeiro de 2024 era cotada a US$ 13,65 1/4 por bushel, perda de 18,75 centavos de dólar por bushel ou 1,35%.

No farelo, dezembro de 2023 tinha preço de US$ 400,20 por tonelada, retração de US$ 4,70 por toneladas ou 1,12%. Já a posição dezembro de 2023 do óleo era cotada a 59,52 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 0,98 centavo de dólar por libra-peso ou 1,68%.

Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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