MERCADO SOJA: Preços sobem no Brasil, seguindo dólar e Chicago

   Porto Alegre, 29 de janeiro de 2021 – Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nessa sexta nas principais praças do país, acompanhando a combinação de valorização do dólar e de Chicago. O mercado seguiu lento, com cerca de 30 mil toneladas trocando de mãos.

   Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 166,00 para R$ 167,00. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 165,00 para R$ 166,00. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 166,00 para R$ 167,50.

    Em Cascavel, no Paraná, o preço aumentou de R$ 172,00 para R$ 174,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 165,00 para R$ 167,00 a saca.

    Em Rondonópolis (MT), a saca avançou de R$ 155,00 para R$ 156,00. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 158,00 para R$ 159,00 a saca. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 160,00 para R$ 165,00.

     Produção

   A produção brasileira de soja em 2020/21 deverá totalizar 133,104 milhões de toneladas, com elevação de 4,7% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 127,178 milhões de toneladas. A estimativa foi divulgada por SAFRAS & Mercado. No dia 11 de dezembro, data do relatório anterior, a projeção era de 132,498milhões de toneladas.

    Com a colheita em fase inicial, SAFRAS indica aumento de 3,2% na área, estimada em 38,61 milhões de hectares. Em 2019/20, o plantio ocupou 37,43 milhões de hectares. O levantamento indica que a produtividade média deverá passar de 3.415 quilos por hectare para 3.465 quilos.

     Chicago

   Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos, ampliando a valorização acumulada na semana e no mês. Sinais de demanda aquecida nos Estados Unidos – tanto na exportação como no esmagamento – e a preocupação com o clima no Brasil sustentaram as cotações.

    Com a alta de hoje, a posição março, a mais negociada, encerrou a semana com alta de 4,39% e o mês com valorização de 4,45%.

    O mercado se mostra em dúvida quanto ao verdadeiro tamanho da safra sul-americana. O atraso na entrada da safra brasileira, devido ao atraso na colheita com o excesso de chuvas, foi fator fundamental para a elevação semanal.

   A produção brasileira de soja em 2020/21 deverá totalizar 133,104 milhões de toneladas, com elevação de 4,7% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 127,178 milhões de toneladas. A estimativa foi divulgada por SAFRAS & Mercado. No dia 11 de dezembro, data do relatório anterior, a projeção era de 132,498milhões de toneladas.

    Com a colheita em fase inicial, SAFRAS indica aumento de 3,2% na área, estimada em 38,61 milhões de hectares. Em 2019/20, o plantio ocupou 37,43 milhões de hectares. O levantamento indica que a produtividade média deverá passar de 3.415 quilos por hectare para 3.465 quilos.

    Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 16,75 centavos de dólar por libra-peso ou 1,23% a US$ 13,70 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 13,67 por bushel, com ganho de 15,50 centavos ou 1,14%.

   Nos subprodutos, a posição março do farelo subiu US$ 3,90 ou 0,91% a US$ 431,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 44,62 centavos de dólar, com perda de 0,03 centavo ou 0,06%.

     Câmbio

    O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,73%, sendo negociado a R$ 5,4760 para venda e a R$ 5,4740 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4240 e a máxima de R$ 5,5080. Na semana, o dólar teve ligeira queda de 0,02%, enquanto no mês, a divisa estrangeira avançou 5,53%.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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