Dólar e prêmios sobem e soja tem avanços nas cotações no Brasil

 Porto Alegre, 5 de agosto de 2019 – O mercado brasileiro de soja teve um dia de preços mais altos, repetindo o desempenho da sexta-feira. Nesta segunda-feira, a alta do dólar e dos prêmios de exportação redundaram em cotações mais altas para a oleaginosa no país, com a Bolsa de Chicago em sessão volátil para a soja, fechando estável.

     Assim como na sexta-feira, quando o mercado interno teve movimentação de negócios de 300 mil toneladas, o começo da semana foi movimentado e cerca de 500 mil toneladas trocaram de mãos. Entre as principais praças, o Rio Grande do Sul movimentou em torno de 150 mil toneladas, Paraná cerca de 100 mil toneladas, Mato Grosso 150 mil toneladas, Minas Gerais 50 mil toneladas e Goiás 30 mil toneladas reportadas.

     Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 75,50 para R$ 78,00. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 75,00 para R$ 77,00. No porto de Rio Grande, preço aumentou de R$ 80,00 para R$ 83,00.

     Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 74,00 para R$ 76,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 80,50 para R$ 82,50.

     Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 69,00 para R$ 71,00. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 71,00 para R$ 72,50. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 70,00 para R$ 71,50.

     Chicago

     Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em baixa predominante. As primeiras posições subiram, sustentadas pelos ganhos do petróleo e do milho, além das boas inspeções de exportação dos Estados Unidos. As posições mais distantes foram pressionadas pelas tensões comerciais entre EUA e China com o país asiático desvalorizando a moeda local e suspendendo as compras dos produtos agrícolas norte-americanos.

    As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.029.010 toneladas na semana encerrada no dia 1o de agosto, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 1.064.335 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 893.648 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as inspeções estão em 41.373.961 toneladas, contra 52.774.581 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

     Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam estáveis, a US$ 8,50 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,68 3/4 por bushel, com ganho de 0,25 centavo de dólar por bushel, ou 0,02%.

     Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com alta de US$ 2,50 ou 0,85% a US$ 294,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 27,76 centavos de dólar, baixa de 0,43 centavo, ou 1,52% em relação ao fechamento anterior.

     Câmbio

     O dólar comercial encerrou a sessão de hoje com alta de 1,61%, sendo negociado a R$ 3,9560 para venda e a R$ 3,9540 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,9140 e a máxima de R$ 3,9680. As informações partem da Agência CMA.