MILHO: Mercado observa demanda chinesa e oferta no Brasil – SAFRAS

    Porto Alegre, 29 de janeiro de 2021 – Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana. As dicas são do analista da SAFRAS Consultoria, Fernando Henrique Iglesias.

– O grande fator de alta no decorrer da semana na CBOT foi o bom volume de exportação de milho norte-americano com destino ao mercado chinês.

– Esse será um fator preponderante para a formação de tendência de curto prazo, avaliando o processo de recomposição do rebanho de suínos na China. Isso ocorrerá de maneira mais profissional.

– Um modelo de suinocultura que conta com uma maior integração ao longo da cadeia produtiva, semelhante ao modelo brasileiro. Esse tipo de atividade é mais exigente em relação à nutrição animal, ou seja, demanda mais milho e soja.

– Na última sexta-feira, foi relatado ao USDA a venda de 2,11 milhões de toneladas de milho com destino ao mercado chinês que devem ser entregues na temporada 2020/21.

– O clima na América do Sul também ocupa um papel relevante na formação de tendência de curto prazo, com projeção de chuvas moderadas na Argentina no decorrer da próxima semana.

– O mercado doméstico apresentou melhor oferta no decorrer da semana, com produtores aumentando a sua fixação em função da necessidade de liberar espaço nos armazéns

– Esse movimento aparenta ser pontual, avaliando as dificuldades de abastecimento que tendem a se acentuar conforme avança a colheita da safra de soja.

– A prioridade de escoamento no primeiro semestre é da soja, o que tradicionalmente remete ao encarecimento do custo de frete. Somado a isso os produtores também relegam a comercialização de milho ao segundo semestre.

– Outro aspecto relevante é o atraso do plantio da safrinha em meio ao bom volume de chuvas no decorrer da segunda quinzena de janeiro.

     Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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