MILHO: Menor consumo pressiona queda dos preços do grão na China

   Porto Alegre, 12 de abril de 2021 – A combinação de fraca demanda, aumento das importações e crescimento da substituição de grãos alternativos pelo milho pressionou queda nos preços spot da China de quase 4% mês a mês em março. O iminente plantio de primavera e a previsão de maior área também pesaram negativamente.

    O ressurgimento da gripe suína africana já causou uma queda no inventário de suínos da China pelo segundo mês consecutivo. O uso de ração para aves foi relativamente estável. Para uso industrial, a capacidade de utilização de rações permanece em níveis baixos em meio à demanda estagnada.

   Conforme dados do USDA, a China já reservou mais de 22 milhões de toneladas de milho, mesmo que a maior parte ainda não tenha sido enviada. A China também importa grandes quantidades de grãos alternativos, principalmente sorgo e cevada. Além disso, o governo abastece o mercado com trigo e arroz através de leilões das reservas estatais. Até o momento, 40 milhões de toneladas de trigo e 5 de arroz já foram vendidas em 2020/21, a maioria substituiu o milho na ração animal.