MILHO: Chicago fecha em baixa com acirramento de tensões entre EUA e China

   Porto Alegre, 23 de agosto de 2019 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou com preços mais altos. O mercado foi pressionado acirramento do conflito comercial entre Estados Unidos e China. Hoje os chineses disseram que vão adotar tarifas de importação ao equivalente a US$ 75 bilhões em produtos dos EUA para retaliar a decisão do governo norte-americano de sobretaxar cerca de US$ 300 bilhões em produtos chineses a partir de setembro. O presidente estadunidense, Donald Trump, prometeu revidar.

   Os registros de menores produtividades em áreas de milho nos Estados Unidos, por outro lado, evitaram maiores retrações nos preços. As lavouras de milho em Iowa, no oeste dos Estados Unidos, estão se desenvolvendo pior neste ano, na comparação com a média dos últimos três anos e também em relação ao ano passado, segundo avaliação dos participantes da “Crop Tour”, realizada pela Pro Farmer. A produtividade média do milho deve ficar em 182,83 bushels por acre em Iowa, ante 185,39 bushels por acre dos últimos três anos e de 188,20 acres obtidos no ano passado.

    Em Minnesota, no oeste dos Estados Unidos, a produtividade média do milho foi estimada em 170,37 bushels por acre em Minnesota, abaixo da média do ano passado, de 178,67 bushels por acre e à frente também da média dos últimos três anos, de 184,18 bushels por acre.

     Na semana, a posição setembro acumulou queda de 3,03%

    Os contratos de milho com entrega em setembro de 2019 fecharam a US$ 3,59 3/4, baixa de 3,50 centavos de dólar, ou 0,96%, em relação ao fechamento anterior. A posição dezembro de 2019 fechou a US$ 3,67 3/4 por bushel, recuo de 3,25 centavos de dólar, ou 0,87%, em relação ao fechamento anterior.

     Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência SAFRAS