Porto Alegre, 08 de dezembro de 2021 – A queda do dólar foi intensificada. Os fatores externos, com a diminuição da tensão quanto à variante Ômicron, e internos, com o acordo dos precatórios, entre Senado e Câmara, que deve ser promulgado nesta quarta, fortalecem a moeda brasileira.
Para o economista da Tendências Consultoria, Sílvio Campos, “o ambiente externo tranquilo, com diminuição das preocupações com a Ômicron, favorecem as moedas emergentes”.
Campos também acredita que o fortalecimento do real está intimamente ao aparente desfecho dos precatórios: “Isso é efeito do acordo entre Câmara e Senado. Não que seja algo a ser comemorado, mas as incertezas diminuem, mitigando as chances do surgimento de algo ainda pior”, pontua. O economista ressalta que a quebra do teto já foi precificada e que o próximo a ser debatido é o orçamento de 2022.
De acordo com boletim da Ajax Capital, “as atenções se voltam ao Comitê de Política Monetária (Copom) e dados de Varejo. Ainda assim, as ações podem continuar a refletir positivamente o acordo dos Precatórios”.
Na noite desta terça, em comunicado conjunto, os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciaram acordo dos pontos em comum da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, e que deverá promulgada ainda hoje.
Por outro lado, o Varejo apresentou leve retração, caindo -0,1% em outubro em relação a setembro. Já a grande maioria do mercado aposta em um aumento de 1,5 ponto percentual (pp) da Selic, sendo um valor fora disso uma surpresa.
Há pouco, o dólar comercial caía 1,01%, cotado a R$ 5,5620 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em janeiro de 2022 recuava 1,03%, cotado a R$ 5.587,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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