SEMANA FRANGO: Com expectativa de boa demanda para final do ano, preços seguiram subindo em novembro

   Porto Alegre, 1 de dezembro de 2023 – O mercado brasileiro de frango registrou alta predominante nos preços tanto para o frango vivo quanto para os cortes negociados no atacado e na distribuição em novembro, se comparados ao mês anterior. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, o mercado se mostrou mais ajustado, sendo reflexo de um alojamento mais enxuto.

   De acordo com Maia, além disso, a reposição ao longo da cadeia vem apresentando boa fluidez. “O ponto de atenção neste momento é o custo da nutrição animal. O milho está com viés de alta no país devido a postura retraída dos produtores na fixação de oferta”, pontua.

   “A expectativa é pelo avanço de preços até o fechamento do ano, considerando que a oferta está equilibrada e há a tendência de avanço do consumo devido a maior capitalização das famílias, com entrada de salários e décimo terceiro na economia”, destaca Maia. “Além disso, haverá as confraternizações de fim de ano, que também resultam num aumento da demanda”, conclui.

Exportações

   As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 393,478 milhões em novembro (11 dias úteis), com média diária de US$ 35,770 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 224,887 mil toneladas, com média diária de 20,444 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.749,70.

   Em relação a novembro de 2022, houve baixa de 0,3% no valor médio diário, avanço de 17,9% na quantidade média diária e recuo de 15,5% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Preços internos

   Segundo levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango tiveram mudanças ao longo do mês. O preço do quilo do peito no atacado teve aumento de R$ 9,00 para R$ 9,60, o quilo da coxa teve estabilidade de R$ 7,00 e o quilo da asa avançou de R$ 11,70 para R$ 12,50. Na distribuição, o preço do quilo do peito teve alta de R$ 9,20 para R$ 9,80, o quilo da coxa continuou em R$ 7,20 e o quilo da asa passou de R$ 11,90 para R$ 12,70.

   Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário do mês também apresentou alterações nas cotações. No atacado, o preço do quilo do peito teve elevação de R$ 9,10 para R$ 9,70, o quilo da coxa seguiu em R$ 7,10 e quilo da asa subiu de R$ 11,80 para R$ 12,60. Na distribuição, o preço do quilo do peito teve valorização de R$ 9,30 para R$ 9,90, o quilo da coxa permaneceu em R$ 7,30 e o quilo da asa teve elevação de R$ 12,00 para R$ 12,80.

   O levantamento mensal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo registrou alta de R$ 5,00 para R$ 5,15 e, em São Paulo, de R$ 5,00 para R$ 5,20.

   Na integração catarinense a cotação do frango ficou em R$ 4,40. Na integração do oeste do Paraná, a cotação aumentou de R$ 4,50 para R$ 4,55 e na integração do Rio Grande do Sul continuou em R$ 4,80.

   No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango se manteve em R$ 4,65. Em Goiás os preços subiram de R$ 5,00 para R$ 5,10 e no Distrito Federal de R$ 5,00 para R$ 5,15.

   Em Pernambuco, o quilo vivo subiu de R$ 5,20 para R$ 5,40, no Ceará de R$ 5,20 para R$ 5,40 e, no Pará, de R$ 5,10 para R$ 5,50.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SUINOS: Preços sobem em novembro, com boa demanda de final de ano

   Porto Alegre, 1 de dezembro de 2023 – O mês de novembro registrou valorização tanto do quilo vivo quanto dos principais cortes de carne suína no atacado. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, o período teve reajustes na oferta frente a demanda existente.

   De acordo com Maia, mesmo assim, os suinocultores mostram apreensão, uma vez que o custo da nutrição também sem mostrou mais firme. “A exportação brasileira de carne suína vem melhorando se comprado a outubro, podendo atingir a marca de 100 mil toneladas. O ponto de atenção é o preço da tonelada, que não consegue encontrar espaço para avanços, ruim para margem da indústria”, pontua.

   “A reposição entre atacado e varejo apresentou boa fluidez ao longo das últimas semanas, devido à expectativa de maior consumo, com entradas do décimo terceiro na economia e pelas festividades que se aproximam”, destaca.

   Por fim, Maia explica que as proteínas de origem animal concorrentes (cortes do frango e bovinos) vêm apresentando preços firmes no país, o que é um fator favorável para o nível de atratividade da carne suína.

Preços

   Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo no país avançou 4,45% no mês, passando de R$ 5,86 para R$ 6,12. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado aumentou 5,22%, passando de R$ 10,26 para R$ 10,80. A carcaça teve valorização de 5,22%, passando de R$ 9,32 para R$ 9,88.

   A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo teve alta de R$ 121,00 para R$ 130,00. Na integração do Rio Grande do Sul a estabilidade foi de R$ 5,25 e, no interior do estado, o avanço foi de R$ 6,10 para R$ 6,35.

   Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração continuou em R$ 5,30. No interior catarinense, os ganhos foram de R$ 6,00 para R$ 6,25, no Paraná de R$ 6,10 para R$ 6,35 no mercado livre e na integração continuou em R$ 5,25.

   No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande teve aumento de R$ 5,65 para R$ 6,10 e na integração seguiu em R$ 5,30. Em Goiânia, o preço subiu de R$ 6,20 para R$ 6,70, no interior de Minas Gerais de R$ 6,50 para R$ 7,00 e no mercado independente de R$ 6,50 para R$ 7,00. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis teve alta de R$ 5,60 para R$ 6,10 e, na integração do estado, permaneceu em R$ 5,30.

Exportações

   As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 131,034 milhões em novembro (11 dias úteis), com média diária de US$ 11,912 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 57,577 mil toneladas, com média diária de 5,234 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.275,90.

   Em relação a novembro de 2022, houve alta de 9,8% no valor médio diário, ganho de 23,4% na quantidade média diária e queda de 11,0% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SUINOS: Com proximidade de festividades de fim de ano, preços seguem subindo

   Porto Alegre, 24 de novembro de 2023 – A semana registrou preços mais altos tanto no quilo vivo quanto nos principais cortes de carne suína do atacado. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, as expectativas dos agentes do mercado estão voltadas para o consumo de curto prazo e para ajustes de estoques no atendimento da demanda das festividades de fim de ano.

   “A entrada de parte do décimo terceiro e bonificações é fator favorável até o fechamento do mês, assim como a sustentação de preços das proteínas concorrentes”, afirma.

   De acordo com Maia, os frigoríficos estão adotando uma postura um pouco mais cautelosa nas negociações do vivo, aguardando sinais mais contundentes do escoamento da carne. “Por outro lado, os suinocultores apontam que a oferta de animais está equilibrada e tentam preços mais altos. Deste modo, o ambiente de negócios tende a ser acirrado nos próximos dias”, conclui.

Preços

   Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo no país tiveram alta na semana, de R$ 6,04 para R$ 6,08. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado continuou em R$ 10,74 e a média da carcaça aumentou de R$ 9,80 para R$ 9,84.

   A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo subiu de R$ 128,00 para R$ 129,00. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo permaneceu em R$ 5,25 e no interior do estado avançou em R$ 6,30.

   Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração seguiu em R$ 5,30 e no interior catarinense em R$ 6,20. No Paraná, o preço do quilo vivo subiu de R$ 6,25 para R$ 6,35 no mercado livre e, na integração, seguiu em R$ 5,25.

   No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande passou de R$ 5,95 para R$ 6,00. Na integração, os preços ficaram estáveis em R$ 5,30 e, em Goiânia, em R$ 6,60. No interior de Minas Gerais, os preços permaneceram em R$ 6,80 e, no mercado independente, o quilo vivo subiu de R$ 6,90 para R$ 7,00. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis subiu de R$ 5,90 para R$ 6,00 e, na integração do estado, continuou em R$ 5,30.

Exportações

   As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 131,034 milhões em novembro (11 dias úteis), com média diária de US$ 11,912 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 57,577 mil toneladas, com média diária de 5,234 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.275,90.

   Em relação a novembro de 2022, houve alta de 9,8% no valor médio diário, ganho de 23,4% na quantidade média diária e queda de 11,0% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA FRANGO: Preços permanecem inalterados, com viés de alta no curto prazo

   Porto Alegre, 24 de novembro de 2023 – A semana registrou preços mais altos tanto no quilo vivo quanto nos principais cortes de carne suína do atacado. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, as expectativas dos agentes do mercado estão voltadas para o consumo de curto prazo e para ajustes de estoques no atendimento da demanda das festividades de fim de ano.

   “A entrada de parte do décimo terceiro e bonificações é fator favorável até o fechamento do mês, assim como a sustentação de preços das proteínas concorrentes”, afirma.

   De acordo com Maia, os frigoríficos estão adotando uma postura um pouco mais cautelosa nas negociações do vivo, aguardando sinais mais contundentes do escoamento da carne. “Por outro lado, os suinocultores apontam que a oferta de animais está equilibrada e tentam preços mais altos. Deste modo, o ambiente de negócios tende a ser acirrado nos próximos dias”, conclui.

Preços

   Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo no país tiveram alta na semana, de R$ 6,04 para R$ 6,08. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado continuou em R$ 10,74 e a média da carcaça aumentou de R$ 9,80 para R$ 9,84.

   A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo subiu de R$ 128,00 para R$ 129,00. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo permaneceu em R$ 5,25 e no interior do estado avançou em R$ 6,30.

   Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração seguiu em R$ 5,30 e no interior catarinense em R$ 6,20. No Paraná, o preço do quilo vivo subiu de R$ 6,25 para R$ 6,35 no mercado livre e, na integração, seguiu em R$ 5,25.

   No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande passou de R$ 5,95 para R$ 6,00. Na integração, os preços ficaram estáveis em R$ 5,30 e, em Goiânia, em R$ 6,60. No interior de Minas Gerais, os preços permaneceram em R$ 6,80 e, no mercado independente, o quilo vivo subiu de R$ 6,90 para R$ 7,00. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis subiu de R$ 5,90 para R$ 6,00 e, na integração do estado, continuou em R$ 5,30.

Exportações

   As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 131,034 milhões em novembro (11 dias úteis), com média diária de US$ 11,912 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 57,577 mil toneladas, com média diária de 5,234 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.275,90.

   Em relação a novembro de 2022, houve alta de 9,8% no valor médio diário, ganho de 23,4% na quantidade média diária e queda de 11,0% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA BOI: Oferta limitada garante sustentação de preços no Brasil

Porto Alegre, 24 de novembro de 2023 – O mercado físico de boi gordo apresentou negociações acima da referência média e preços estáveis ao longo da semana. Mas a perspectiva, de acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, é de que possa haver um movimento de alta nos preços no curto prazo, em especial no centro-norte do país, onde as pastagens apresentam condições complicadas devido à seca.

   Para o analista, o mais provável é que animais terminados a pasto estejam aptos ao abate apenas no primeiro trimestre de 2024, fazendo com que haja dependência da oferta de confinados para atender a demanda de final de ano, o que aumenta a propensão a reajustes ao longo da cadeia produtiva.

Preços internos

   Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi a prazo foi de R$ 245,00, estável frente à semana passada. Em Dourados (MS), a arroba foi cotada em R$ 230,00 na modalidade a prazo, inalterado frente ao fechamento da última semana.

   Em Cuiabá (MT), a arroba se manteve em R$ 209,00 a prazo. Em Uberaba (MG), o preço a prazo foi cotado a R$ 235,00 por arroba, inalterado frente à última semana. Em Goiânia (GO), a indicação a prazo foi de R$ 235,00, também sem mudanças frente à última semana. Preços dos cortes mostram estabilidade no mercado atacadista

   O mercado atacadista apresentou preços firmes durante a semana, muito embora o viés ainda seja de alta no curto prazo, em linha com o auge do consumo no mercado doméstico.

   Iglesias ressalta que a entrada do décimo terceiro salário, demais bonificações, criação dos postos temporários de emprego e confraternizações de final de ano puxam a demanda, especialmente pelos cortes de maior valor agregado, que são os mais demandados nessa época do ano.

   O quarto do traseiro seguiu cotado a R$ 19,10 por quilo. O quarto do dianteiro foi cotado a R$ 12,90 por quilo, sem mudanças frente à semana passada.

Exportações

   As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 545,385 milhões em novembro (11 dias úteis), com média diária de US$ 49,580 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 119,027 mil toneladas, com média diária de 10,820 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.582,0.

   Em relação a novembro de 2022, houve alta de 27,5% no valor médio diário da exportação, ganho de 45,4% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 12,2% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA BOI: Preços da arroba reagem em parte do Brasil, com demanda mais aquecida

   Porto Alegre, 17 de novembro de 2023 – O mercado físico de boi gordo apresentou negócios acima da referência média ao longo da semana, com as escalas de abate apertando em alguns estados, o que levou os frigoríficos a trabalharem com preços mais altos na arroba.

   O analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, destaca que o feriado no meio da semana dificultou as negociações na compra de gado, forçando frigoríficos de estados como São Paulo e Goiás a pagarem mais pela arroba.

   Iglesias ressalta que a demanda de carne bovina está em seu ápice, com a entrada do décimo terceiro salário na economia, as confraternizações de final de ano e a criação de postos temporários de emprego. Todo este cenário faz com que as indústrias tenham a necessidade de manter as escalas de abate relativamente confortáveis para atender esse consumo, pontua.

Preços internos

   Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi a prazo foi de R$ 240,00, alta de 2,13% frente aos R$ 235,00 praticados na semana passada. Em Dourados (MS), a arroba foi cotada em R$ 230,00 na modalidade a prazo, estável frente ao fechamento da última semana.

   Em Cuiabá (MT), a arroba se manteve em R$ 209,00. Em Uberaba (MG), o preço a prazo foi cotado a R$ 230,00 por arroba, inalterado frente à última semana. Em Goiânia (GO), a indicação foi de R$ 235,00, avanço de 2,17% em relação aos R$ 230,00 da última semana.

Preços dos cortes mostram reação no mercado atacadista

   Iglesias destaca que os preços dos cortes do traseiro avançaram 0,53% ao longo da semana, de R$ 19,00 para R$ 19,10, em meio à expectativa de uma demanda mais aquecida nos meses finais do ano. Já os cortes do dianteiro, acabaram tendo uma valorização de 0,78%, passando de R$ 12,80 para R$ 12,90.

   Fernando ressalta que, após a volta do feriado, os preços se mantiveram, embora a expectativa ainda seja de alta no curto prazo, em linha com o período auge do consumo no mercado interno. Segundo ele, é importante mencionar que o perfil de consumo para essa época do ano sinaliza a preferência por cortes de maior valor agregado, considerando a capitalização da população.

Exportações

   As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 336,654 milhões em novembro (7 dias úteis), com média diária de US$ 48,093 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 73,205 mil toneladas, com média diária de 10,457 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.598,80.

   Em relação a novembro de 2022, houve alta de 23,7% no valor médio diário da exportação, ganho de 40,5% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 12% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA FRANGO: Preços têm firmeza, com viés de alta no curto prazo; gripe aviária segue no radar

Porto Alegre, 17 de novembro de 2023 – O mercado brasileiro de frango registrou preços firmes tanto para o frango vivo quanto para os cortes negociados no atacado e na distribuição, se comparados à semana anterior. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, o viés ainda é de alta das cotações no curto prazo, consequência da redução do alojamento de pintainhos de corte.

   Iglesias relembra que a Influenza Aviária ainda é um ponto relevante de atenção. “O Brasil segue mantendo um amplo trabalho de testagem e de vigilância para impedir a incursão da doença em seu plantel comercial. O país tende a ampliar as precauções a partir de novembro, período em que inicia as migrações das aves do hemisfério norte para o hemisfério sul”, destaca.

  Em relação ao mercado atacadista, Iglesias conclui que “o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no curto e médio prazo, considerando o auge do consumo no mercado interno”.

Preços internos

   Segundo levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango não tiveram mudanças ao longo da semana. O preço do quilo do peito no atacado teve estabilidade de R$ 9,00, o quilo da coxa teve de R$ 7,00 e o quilo da asa de R$ 11,90. Na distribuição, o preço do quilo do peito permaneceu em R$ 9,20, o quilo da coxa em R$ 7,20 e o quilo da asa em R$ 12,10.

   Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também não apresentou alterações nas cotações. No atacado, o preço do quilo do peito continuou em R$ 9,10, o quilo da coxa em R$ 7,10 e o quilo da asa em R$ 12,00. Na distribuição, o preço do quilo do peito seguiu em R$ 9,30, o quilo da coxa em R$ 7,30 e o quilo da asa em R$ 12,20.

   O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo registrou estabilidade de R$ 5,15 e, em São Paulo, de R$ 5,20.

   Na integração catarinense a cotação do frango ficou em R$ 4,40. Na integração do oeste do Paraná, a cotação aumentou de R$ 4,50 para R$ 4,55 e, na integração do Rio Grande do Sul,seguiu em R$ 4,80.

   No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango permaneceu em R$ 4,65, em Goiás em R$ 5,10 e, no Distrito Federal, em R$ 5,15. Em Pernambuco, o quilo vivo continuou em R$ 5,40, no Ceará em R$ 5,40 e, no Pará, em R$ 5,50.

Exportações

   As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 259,745 milhões em novembro (7 dias úteis), com média diária de US$ 37,106 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 148,821 mil toneladas, com média diária de 21,260 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.745,30.

   Em relação a novembro de 2022, houve alta de 3,4% no valor médio diário, avanço de 22,6% na quantidade média diária e recuo de 15,7% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SUINOS: Preços seguem subindo, com perspectiva de maior demanda

Porto Alegre, 17 de novembro de 2023 – A semana registrou preços mais altos tanto no quilo vivo quanto nos principais cortes de carne suína do atacado. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, os negócios envolvendo o vivo evoluíram dentro da normalidade, com certa cautela por parte dos frigoríficos, contudo, as ofertas seguiram equilibradas, garantindo firmeza as cotações.

   “Apesar do final da primeira quinzena, as perspectivas para o consumo e reposição continuam positivas, considerando que em breve haverá entrada de parte do décimo terceiro e bonificações na economia”, pontua Maia. “Os cortes bovinos e do frango também estão sustentados, fator que ajuda a manter bom nível de atratividade da carne suína”, afirma.

   Por fim, Maia destaca que os dados da exportação e o custo da nutrição são pontos de atenção no mercado. “Na exportação, o dado importante é o preço da tonelada, ainda pressionado, afetando a margens das indústrias. Em relação ao custo da nutrição, o farelo de soja apresentou avanços de preços recentes e o milho ensaia reajustes, o que traz apreensão aos suinocultores”, conclui.

Preços

   Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo no país tiveram alta na semana, de R$ 5,92 para R$ 6,04. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado aumentou de R$ 10,57 para R$ 10,74 e a média da carcaça de R$ 9,61 para R$ 9,80.

   A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo subiu de R$ 126,00 para R$ 128,00. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo permaneceu em R$ 5,25 e no interior do estado avançou de R$ 6,25 para R$ 6,30.

   Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração seguiu em R$ 5,30 e no interior catarinense registrou ganhos de R$ 6,10 para R$ 6,20. No Paraná, o preço do quilo vivo subiu de R$ 6,10 para R$ 6,25 no mercado livre e, na integração, seguiu em R$ 5,25.

   No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande passou de R$ 5,75 para R$ 5,95. Na integração, os preços ficaram estáveis em R$ 5,30. Em Goiânia, o quilo vivo teve valorização de R$ 6,35 para R$ 6,60. No interior de Minas Gerais, os preços aumentaram de R$ 6,50 para R$ 6,80 e, no mercado independente, de R$ 6,70 para R$ 6,90. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis subiu de R$ 5,60 para R$ 5,90 e, na integração do estado, continuou em R$ 5,30.

Exportações

   As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 88,345 milhões em novembro (7 dias úteis), com média diária de US$ 12,620 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 38,578 mil toneladas, com média diária de 5,511 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.290,00.

   Em relação a novembro de 2022, houve alta de 16,3% no valor médio diário, ganho de 29,9% na quantidade média diária e queda de 10,5% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2023 – Grupo CMA

SEMANA FRANGO: Avanço nos preços é reflexo de oferta ajustada diante da demanda, diz analista

Porto Alegre, 10 de novembro de 2023 – O mercado brasileiro de frango registrou preços estáveis a mais altos tanto para o frango vivo quanto para os cortes negociados no atacado e na distribuição, se comparados à semana anterior. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, o cenário é um reflexo da oferta ajustada frente a demanda.

De acordo com o analista, além disso, a reposição ao longo da cadeia está aquecida, com expectativas favoráveis para o consumo até o fechamento do ano. “A variável a ser acompanhada com atenção, e que pesa na formação da margem da atividade, é o custo da nutrição animal. Os preços apresentaram firmeza no decorrer desta última quinzena”, afirmou.

Iglesias relembra que a Influenza Aviária ainda é um ponto relevante de atenção. “O Brasil segue mantendo um amplo trabalho de testagem e de vigilância para impedir a incursão da doença em seu plantel comercial. O país tende a ampliar as precauções a partir de novembro, período em que inicia as migrações das aves do hemisfério norte para o hemisfério sul”, destaca.

“O viés para as cotações dos cortes continua positivo, diante da boa reposição entre atacado e varejo, além dos ajustes para o atendimento da demanda das festividades de dezembro. A maior capitalização das famílias, por conta entrada da massa salarial na economia, é ponto que deve favorecer o consumo”, conclui Iglesias.

Preços internos

Segundo levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango tiveram mudanças ao longo da semana. O preço do quilo do peito no atacado teve estabilidade de R$ 9,00, o quilo da coxa teve de R$ 7,00 e o quilo da asa teve alta de R$ 11,70 para R$ 11,90. Na distribuição, o preço do quilo do peito permaneceu em R$ 9,20, o quilo da coxa em R$ 7,20 e o quilo da asa subiu de R$ 11,90 para R$ 12,10.

Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também apresentou alterações nas cotações. No atacado, o preço do quilo do peito continuou em R$ 9,10, o quilo da coxa em R$ 7,10 e quilo da asa teve valorização de R$ 11,80 para R$ 12,00. Na distribuição, o preço do quilo do peito seguiu em R$ 9,30, o quilo da coxa em R$ 7,30 e o quilo da asa teve avanço de R$ 12,00 para R$ 12,20.

O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo registrou alta de R$ 5,00 para R$ 5,15 e, em São Paulo, de R$ 5,00 para R$ 5,20.

Na integração catarinense a cotação do frango ficou em R$ 4,40. Na integração do oeste do Paraná, a cotação continuou em R$ 4,50 e na integração do Rio Grande do Sul em R$ 4,80.

No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango caiu de R$ 4,95 para R$ 4,65. Em Goiás a alta foi de R$ 5,00 para R$ 5,10 e, no Distrito Federal, de R$ 5,00 para R$ 5,15.

Em Pernambuco, o quilo vivo teve avançou de R$ 5,20 para R$ 5,40, no Ceará de R$ 5,20 para R$ 5,40 e, no Pará, de R$ 5,10 para R$ 5,50.

Exportações

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 401,7 mil toneladas em outubro, número que supera em 2% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 394 mil toneladas.

Em receita, as exportações de carne de frango do mês de outubro chegaram a US$ 723,5 milhões, número 12% menor que o resultado alcançado no mesmo período do ano passado, com US$ 822,6 milhões

No acumulado do ano (janeiro a outubro), as exportações de carne de frango chegaram a 4,307 milhões de toneladas, volume 6,1% maior que o registrado no mesmo período de 2022, com 4,060 milhões de toneladas. Considerando ainda os 10 primeiros meses de 2023, a receita resultante das exportações chegou a US$ 8,301 bilhões, número 1,3% maior que o total registrado no ano passado, com US$ 8,195 bilhões.

Entre os principais destinos das exportações de carne de frango em 2023 (considerando o período entre janeiro e outubro), foram destaques as vendas para a China, com 592,6 mil toneladas (+31% em relação ao mesmo período do ano anterior), Arábia Saudita, com 305 mil toneladas (+5%), África do Sul, com 286 mil toneladas (+25%), Coreia do Sul, com 166,5 mil toneladas (+9%) e México, com 155,6 mil toneladas (+22%).

Principal exportador de carne de frango do Brasil, o Paraná exportou 1,778 milhão de toneladas entre janeiro e outubro, número 9,6% maior que o registrado no mesmo período de 2022. No ranking de exportadores, em seguida estão Santa Catarina, com 903 mil toneladas (+6,6%), Rio Grande do Sul, com 616,4 mil toneladas (-1,93%), São Paulo, com 246,1 mil toneladas (+7,9%) e Goiás, com 195,6 mil toneladas (+20,5%).

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA BOI: Preços perdem força no Brasil com bom andamento das escalas de abate

Porto Alegre, 27 de outubro de 2023 – A semana foi marcada por um cenário de tentativas de compra de gado abaixo da referência média, o que contribuiu para um movimento de baixa nos preços com um melhor andamento das escalas de abate pelos frigoríficos.

   Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, os preços da carne bovina passaram a recuar no atacado, sintoma que há bom volume de produto ofertado. A expectativa de um bom consumo nos meses finais do ano parece insuficiente para sustentar os preços neste momento. Talvez com uma oferta mais tímida de animais terminados, em especial na virada do mês de novembro para dezembro, haja espaço para uma alta dos preços, embora de maneira comedida, alerta.

Preços internos

   Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi a prazo foi de R$ 230,00, queda de 4,17% frente aos R$ 240,00 praticados no fechamento da semana passada. Em Dourados (MS), a arroba foi cotada em R$ 230,00 na modalidade a prazo, queda de 2,13% frente aos R$ 235,00 registrados na semana passada.

   Em Cuiabá (MT), a arroba subiu 0,95% ao longo da semana, de R$ 210,00 para R$ 212,00. Em Uberaba (MG), o preço a prazo foi cotado a R$ 235,00 por arroba, sem mudanças. Em Goiânia (GO), a indicação foi de R$ 230,00, também sem alterações frente à última semana. Preços seguem declinando no mercado atacadista

   Iglesias destaca que o movimento de baixa dos preços no atacado se manteve nesta semana, mesmo havendo uma boa expectativa em relação ao consumo durante o último bimestre do ano, período marcado pelo auge do consumo. Ele salienta que é importante lembrar o fato de que a carne de frango conta com a preferência da parcela da população de menor renda, concorrendo fortemente com os cortes bovinos.

   O quarto do traseiro foi precificado a R$ 17,75 por quilo, queda de 2,74% frente aos R$ 18,25 por quilo da semana passada. O quarto do dianteiro foi cotado a R$ 13,70 por quilo, baixa 2,14% frente aos R$ 14,00 por quilo praticados no fechamento da última semana.

Exportações

   As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 613,324 milhões em outubro (14 dias úteis), com média diária de US$ 43,808 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 133,591 mil toneladas, com média diária de 9,542 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.591,00.

   Em relação a outubro de 2022, houve baixa de 24,5% no valor médio diário da exportação, queda de 3,8% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 21,5% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA FRANGO: Mercado atacadista tem preços mistos; alta pode ocorrer no curto prazo

Porto Alegre, 27 de outubro de 2023 – O mercado brasileiro de frango registrou preços mistos tanto para o frango vivo quanto para os cortes negociados no atacado e na distribuição, se comparados à semana anterior. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, o mercado ainda se depara com firmeza em seus preços, com potencial para novos reajustes dos preços durante o último bimestre.

   De acordo com Iglesias, a Influenza Aviária ainda é um ponto relevante de atenção. “O Brasil segue mantendo um amplo trabalho de testagem e de vigilância para impedir a incursão da doença em seu plantel comercial. O país tende a ampliar as precauções a partir de novembro, período em que inicia as migrações das aves do hemisfério norte para o hemisfério sul”, destaca.

   Em relação ao mercado atacadista, o analista explica que o ambiente de negócios ainda vislumbra a possibilidade de alta dos preços no curto prazo, considerando o auge do consumo no mercado interno como grande motivador. “A carne de frango ainda conta com a preferência da parcela da população que possui menor renda”, afirma.

   “Além disso, as exportações permanecem em alto nível, com o Brasil mantendo o posto de grande alternativa para o fornecimento global de carne de frango. O país possui boa capacidade de fornecimento, atendendo as exigências dos grandes consumidores”, analisa. “O cerne do problema deste final de ano está nos preços pagos pela carne de frango no mercado internacional, impactando nas receitas de exportação”, conclui Iglesias.

Exportações

   As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 451,726 milhões em outubro (14 dias úteis), com média diária de US$ 32,266 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 252,382 mil toneladas, com média diária de 18,027 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.789,90.

   Em relação a outubro de 2022, houve queda de 18,3% no valor médio diário, baixa de 5,6% na quantidade média diária e recuo de 13,5% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Preços internos

   Segundo levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango tiveram mudanças ao longo da semana. O preço do quilo do peito no atacado teve aumento de R$ 8,60 para R$ 8,80, o quilo da coxa teve recuo de R$ 7,10 para R$ 6,80 e o quilo da asa teve estabilidade de R$ 11,60. Na distribuição, o preço do quilo do peito teve alta de R$ 8,80 para R$ 9,00, o quilo da coxa decaiu de R$ 7,30 para R$ 7,00 e o quilo da asa continuou em R$ 11,80.

   Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também apresentou alterações nas cotações. No atacado, o preço do quilo do peito teve elevação de R$ 8,70 para R$ 8,90, o quilo da coxa desvalorizou de R$ 7,20 para R$ 6,90 e quilo da asa seguiu em R$ 11,70. Na distribuição, o preço do quilo do peito teve valorização de R$ 8,90 para R$ 9,10, o quilo da coxa teve baixa de R$ 7,40 para R$ 7,10 e o quilo da asa permaneceu em R$ 11,90.

   O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo registrou estabilidade de R$ 5,00 e, em São Paulo, de R$ 5,00.

   Na integração catarinense a cotação do frango ficou em R$ 4,40. Na integração do oeste do Paraná, a cotação continuou em R$ 4,50 e na integração do Rio Grande do Sul em R$ 4,80.

   No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango se manteve em R$ 4,95, em Goiás em R$ 5,00 e no Distrito Federal em R$ 5,00.

   Em Pernambuco, o quilo vivo teve estabilidade de R$ 5,20, no Ceará de R$ 5,20 e, no Pará, de R$ 5,10.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SUINOS: Frigoríficos adotam postura cautelosa e preços despencam

   Porto Alegre, 27 de outubro de 2023 – A semana registrou preços extremamente mais baixos tanto no quilo vivo quanto nos principais cortes de carne suína do atacado. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, os frigoríficos adotaram postura cautelosa nas tratativas envolvendo o vivo, avaliando que os cortes estão patinando e que a reposição entre atacado e varejo deve continuar sentindo lentidão no curto prazo.

   Outro ponto a ser considerado, de acordo com o analista, é que os cortes bovinos também começam a sinalizar para queda no atacado, o que pode pesar no curto prazo. “A expectativa é de um ambiente um pouco mais favorável de preços para novembro, por conta da entrada da massa salarial e parte do décimo terceiro na economia, o que pode estimular consumo”, explica.

   “Diante do quadro apresentado neste momento, os suinocultores contam com poder de barganha comprometido, o que traz certo grau de apreensão, considerando que o custo da nutrição está firme no decorrer desta quinzena”, alerta. “Deste modo, a tendência é de pressão sobre as margens da atividade”, conclui Maia.

Preços

   Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo no país tiveram baixa na semana, de R$ 6,03 para R$ 5,91. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado recuou de R$ 10,47 para R$ 10,28 e a média da carcaça de R$ 9,73 para R$ 9,42.

   A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo caiu de R$ 131,00 para R$ 124,00. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo permaneceu em R$ 5,25 e no interior do estado recuou de R$ 6,50 para R$ 6,15.

   Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração seguiu em R$ 5,30 e no interior catarinense registrou perdas de R$ 6,30 para R$ 6,05. No Paraná, o preço do quilo vivo recuou de R$ 6,30 para R$ 6,15 no mercado livre e, na integração, teve estabilidade de R$ 5,25.

   No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande ficou em R$ 5,75. Na integração, os preços ficaram estáveis em R$ 5,30. Em Goiânia, o quilo vivo teve baixa de R$ 6,55 para R$ 6,30. No interior de Minas Gerais, os preços declinaram de R$ 6,75 para R$ 6,50 e, no mercado independente, de R$ 6,90 para R$ 6,60. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis teve desvalorização de R$ 5,85 para R$ 5,70 e, na integração do estado, continuou em R$ 5,30.

Exportações

   As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 116,537 milhões em outubro (14 dias úteis), com média diária de US$ 8,324 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 50,943 mil toneladas, com média diária de 3,638 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.287,60.

   Em relação a outubro de 2022, houve baixa de 29% no valor médio diário, perda de 23,2% na quantidade média diária e queda de 7,5% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SUINOS: Preços têm estabilidade, na expectativa de alta para período de festas

Porto Alegre, 20 de outubro de 2023 – A semana registrou preços estáveis tanto no quilo vivo quanto nos principais cortes de carne suína do atacado. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, o mercado desfruta de uma acomodação.

   De acordo com Iglesias, no entanto, o período de festas pode ser um fator importante para justificar a retomada do movimento de alta no curto prazo. “Este período marca o ápice do consumo por proteínas de origem animal, sendo especialmente relevante para a carne suína”, diz.

   “No que diz respeito às exportações, a expectativa ainda é de bons volumes a serem embarcados. O cerne da questão segue nos preços pagos pela carne suína no mercado internacional”, conclui.

Preços

   Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo no país tiveram estabilidade na semana, em R$ 6,03. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado continuou em R$ 10,47 e a média da carcaça em R$ 9,73.

   A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo continuou em R$ 129,00. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo permaneceu em R$ 5,25 e no interior do estado em R$ 6,25.

   Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração seguiu em R$ 5,30 e no interior catarinense em R$ 6,15. No Paraná, o preço do quilo vivo teve estabilidade R$ 6,30 no mercado livre e, na integração, de R$ 5,25.

   No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande ficou em R$ 5,90. Na integração, os preços ficaram estáveis em R$ 5,30. Em Goiânia, o quilo vivo continuou em R$ 6,50. No interior de Minas Gerais, os preços permaneceram em R$ 6,75 e, no mercado independente, em R$ 6,90. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis seguiu em R$ 5,85 e, na integração do estado, em R$ 5,30.

Exportações

   As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 92,208 milhões em outubro (9 dias úteis), com média diária de US$ 10,245 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 39,718 mil toneladas, com média diária de 4,413 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.321,60.

   Em relação a outubro de 2022, houve baixa de 12,6% no valor médio diário, perda de 6,9% na quantidade média diária e queda de 6,1% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA FRANGO: Preços permanecem firmes, com pouco espaço para progressão

   Porto Alegre, 20 de outubro de 2023 – O mercado brasileiro de frango registrou preços predominantemente estáveis tanto para o frango vivo quanto para os cortes negociados no atacado e na distribuição, se comparados à semana anterior. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, o ambiente de negócios sugere por pouco espaço para alta dos preços no decorrer da segunda quinzena do mês.

   De acordo com o analista, o mercado atacadista voltou a apresentar preços firmes em um período pautado por menor apelo ao consumo. “No entanto, o ápice do consumo no mercado interno ainda é um fator importante a ser considerado no curto prazo, gerando estímulo a demanda de proteínas de origem animal no decorrer do último bimestre”, destaca.

   “A Influenza Aviária ainda é um ponto relevante de atenção. O Brasil segue mantendo um amplo trabalho de testagem e de vigilância para impedir a incursão da doença em seu plantel comercial. Até o momento, o país conta com 132 focos da doença, sendo destes 129 em animais selvagens e apenas 3 focos em aves de fundo de quintal”, diz Iglesias. “O Brasil tende a ampliar as precauções a partir de novembro, período em que inicia as migrações das aves do hemisfério norte para o hemisfério sul”, explica.

   Por fim, Iglesias ressalta que a população de menor renda segue optando pela carne de frango. “Essa correlação é especialmente importante para famílias que tem como renda um ou dois salários-mínimos”, conclui.

Exportações

As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 336,911 milhões em outubro (9 dias úteis), com média diária de US$ 37,434 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 187,963 mil toneladas, com média diária de 20,884 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.792,40.

Em relação a outubro de 2022, houve queda de 5,2% no valor médio diário, avanço de 9,4% na quantidade média diária e recuo de 13,4% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Preços internos

   Segundo levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango tiveram mudanças ao longo da semana. O preço do quilo do peito no atacado teve estabilidade de R$ 8,60, o quilo da coxa de R$ 7,10 e o quilo da asa aumentou de R$ 11,50 para R$ 11,60. Na distribuição, o preço do quilo do peito continuou em R$ 8,80, o quilo da coxa em R$ 7,30 e o quilo da asa subiu de R$ 11,70 para R$ 11,80.

   Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também apresentou alterações nas cotações. No atacado, o preço do quilo do peito seguiu em R$ 8,70, o quilo da coxa em R$ 7,20 e quilo da asa teve elevação de R$ 11,60 para R$ 11,70. Na distribuição, o preço do quilo do peito permaneceu em R$ 8,90, o quilo da coxa em R$ 7,40 e o quilo da asa progrediu de R$ 11,80 para R$ 11,90.

   O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo registrou estabilidade de R$ 5,00 e, em São Paulo, de R$ 5,00.

   Na integração catarinense a cotação do frango ficou em R$ 4,40. Na integração do oeste do Paraná, a cotação continuou em R$ 4,50 e na integração do Rio Grande do Sul em R$ 4,80.

   No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango se manteve em R$ 4,95, em Goiás em R$ 5,00 e no Distrito Federal em R$ 5,00.

   Em Pernambuco, o quilo vivo teve estabilidade de R$ 5,20, no Ceará de R$ 5,20 e, no Pará, de R$ 5,10.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA BOI: Avanço da oferta de animais confinados deixa mercado acomodado no Brasil

Porto Alegre, 20 de outubro de 2023 – A semana foi marcada por um cenário de preços mais acomodados no mercado brasileiro de boi gordo. De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, houve relatos de aumento de oferta de animais confinados em estados como São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Paraná, o que permitiu aos frigoríficos trabalharem com escalas de abate mais confortáveis.

   Iglesias relata que houve mudanças nos preços apenas em São Paulo, pois nos demais estados ainda foi possível manter o padrão de negociações sem que tenha havido queda nas cotações. Para o restante do ano, os fatores de demanda ainda são relevantes para trazer suporte aos preços da arroba.

Preços internos

   Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi a prazo foi de R$ 240,00, queda de 2,04% frente aos R$ 245,00 praticados no fechamento da semana passada. Em Dourados (MS), a arroba foi cotada em R$ 235,00 na modalidade a prazo, estável frente à última semana.

   Em Cuiabá (MT), a arroba subiu 1,45% ao longo da semana, de R$ 207,00 para R$ 210,00. Em Uberaba (MG), o preço a prazo foi cotado a R$ 235,00 por arroba, sem mudanças. Em Goiânia (GO), a indicação foi de R$ 230,00, também sem alterações frente à última semana. Preços perdem força no mercado atacadista

   Iglesias ressalta que a menor reposição entre o atacado e o varejo contribuiu para uma queda nos preços ao longo da semana. No entanto, ele acredita que o auge do consumo no mercado interno, a partir de novembro, será um fator importante para a recuperação dos preços

   O quarto do traseiro foi precificado a R$ 18,25 por quilo, queda de 1,88% frente aos R$ 18,60 por quilo da semana passada. O quarto do dianteiro foi cotado a R$ 14,00 por quilo, queda 2,10% frente aos R$ 14,30 por quilo praticados no fechamento da última semana.

Exportações

   As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 420,856 milhões em outubro (9 dias úteis), com média diária de US$ 46,761 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 91,285 mil toneladas, com média diária de 10,142 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.610,30.

   Em relação a outubro de 2022, houve baixa de 19,4% no valor médio diário da exportação, alta de 2,1% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 21,1% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA BOI: Mercado segue com preços sustentados e negócios moderados no Brasil

   Porto Alegre, 13 de outubro de 2023 – O mercado brasileiro de boi gordo registrou uma semana de preços sustentados e de negócios moderados na compra de gado. De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, em alguns estados como Mato Grosso e Rondônia os preços da arroba reagiram, mas em grande parte das praças as cotações na compra de gado seguiram acomodados.

   Mesmo com o feriado na quinta-feira no Brasil, os frigoríficos não elevaram de forma acentuada os preços pagos na compra de gado, embora tenham conseguido um bom avanço nas escalas de abate. Para Iglesias, em meio à lentidão observada no mercado na sexta-feira, dia em que tradicionalmente a demanda já é mais lenta, resta saber agora qual será o apetite das indústrias na próxima semana.

Preços internos

   Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi a prazo foi de R$ 245,00, alta de 2,08% frente aos R$ 240,00 praticados no fechamento da semana passada. Em Dourados (MS), a arroba foi cotada em R$ 235,00 na modalidade a prazo, estável frente à última semana.

   Em Cuiabá (MT), a arroba subiu 2,48% ao longo da semana, de R$ 202,00 para R$ 207,00. Em Uberaba (MG), o preço a prazo foi cotado a R$ 235,00 por arroba, acréscimo de 2,17% frente ao fechamento da semana passada, quando foi negociada a R$ 230,00. Em Goiânia (GO), a indicação foi de R$ 230,00, avanço de 2,22% frente aos R$ 225,00 registrados na última semana. Preços seguem elevados no mercado atacadista

   Iglesias ressalta que o mercado atacadista voltou a apresentar alta de preços durante a semana. O ambiente de negócios volta a sugerir uma alta de preços ao longo da primeira quinzena do mês, o que é compreensível diante da entrada dos salários na economia, o que motiva a reposição entre atacado e varejo.

   Ele salienta, porém que vale a pena mencionar que a carne de frango permanece mais competitiva frente às proteínas concorrentes, em especial se comparada à carne bovina. O quarto do traseiro foi precificado a R$ 18,60 por quilo, avanço de 3,91% frente aos R$ 17,90 por quilo da semana passada. O quarto do dianteiro foi cotado a R$ 14,30 por quilo, subindo 1,42% frente aos R$ 14,10 por quilo praticados no fechamento da última semana.

Exportações

   As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 175,035 milhões em outubro (5 dias úteis), com média diária de US$ 35,007 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 38,119 mil toneladas, com média diária de 7,624 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.591,70.

   Em relação a outubro de 2022, houve baixa de 39,6% no valor médio diário da exportação, queda de 23,1% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 21,5% no preço médio.

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA FRANGO: Boa reposição surte efeito e preços seguem subindo

   Porto Alegre, 13 de outubro de 2023 – O mercado brasileiro de frango registrou preços mais altos tanto para o frango vivo quanto para os cortes negociados no atacado e na distribuição, se comparados à semana anterior. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta.

   De acordo com Iglesias, essa valorização ocorre em linha com a boa reposição ao longo da cadeia produtiva durante a primeira quinzena do mês, ainda com efeito da entrada dos salários na economia.

   “Vale destacar que a carne de frango ainda conta com a preferência da população que possui menor renda. Essa dinâmica é bastante válida quando comparamos com a carne bovina”, pontua o analista.

   Em relação às exportações, Iglesias destaca que o nível permanece alto. “Há um intenso ritmo de embarques ao longo do ano. O Brasil tende a superar a marca de 5 milhões de toneladas, melhor resultado da história”, conclui.

Exportações

   As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 181,369 milhões em outubro (5 dias úteis), com média diária de US$ 36,273 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 102,085 mil toneladas, com média diária de 20,147 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.776,60.

   Em relação a outubro de 2022, houve queda de 8,2% no valor médio diário, avanço de 6,9% na quantidade média diária e recuo de 14,1% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Preços internos

   Segundo levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango tiveram mudanças ao longo da semana. O preço do quilo do peito no atacado teve aumento de R$ 8,00 para R$ 8,60, o quilo da coxa de R$ 7,00 para R$ 7,10 e o quilo da asa de R$ 11,00 para R$ 11,50. Na distribuição, o preço do quilo do peito teve alta de R$ 8,20 para R$ 8,80, o quilo da coxa de R$ 7,20 para R$ 7,30 e o quilo da asa de R$ 11,20 para R$ 11,70.

   Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também apresentou alterações nas cotações. No atacado, o preço do quilo do peito teve elevação de R$ 8,10 para R$ 8,70, o quilo da coxa de R$ 7,10 para R$ 7,20 e quilo da asa subiu de R$ 11,10 para R$ 11,60. Na distribuição, o preço do quilo do peito teve valorização de R$ 8,30 para R$ 8,90, o quilo da coxa de R$ 7,30 para R$ 7,40 e o quilo da asa de R$ 11,30 para R$ 11,80.

   O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo registrou estabilidade de R$ 5,00 e, em São Paulo, de R$ 5,00.

   Na integração catarinense a cotação do frango ficou em R$ 4,40. Na integração do oeste do Paraná, a cotação continuou em R$ 4,50 e na integração do Rio Grande do Sul em R$ 4,80.

   No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango se manteve em R$ 4,95, em Goiás em R$ 5,00 e no Distrito Federal em R$ 5,00.

   Em Pernambuco, o quilo vivo teve estabilidade de R$ 5,20, no Ceará de R$ 5,20 e, no Pará, de R$ 5,10.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SUINOS: Feriado deve aumentar consumo no curto prazo; preços seguem subindo

Porto Alegre, 13 de outubro de 2023 – A semana registrou preços mais altos e estáveis tanto no quilo vivo quanto nos principais cortes de carne suína do atacado. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, a oferta de animais presente no mercado atendeu os frigoríficos de maneira equilibrada, quadro que traz otimismo entre os suinocultores em relação a preços.

   De acordo com Maia, os agentes de mercado carregam expectativas positivas para o consumo no curto prazo. “Essa expectativa ocorre por conta do feriado e pelo fato das famílias ainda estarem capitalizadas, o que posteriormente pode ajudar a reposição”, afirma.

   Em relação às exportações, Maia pontua que a carne suína segue como boa opção na ponta final. “Considerando que o frango e os cortes bovinos estão firmes neste momento, a carne suína está atrativa. Por outro lado, o fluxo de exportações é o maior ponto de atenção. O Brasil tem conseguido exportar ótimos volumes, contudo, o preço da tonelada está em queda, fator que impacta a margem da indústria. Este cenário pode afetar na dinâmica do vivo no mercado interno”, conclui.

Preços

   Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo no país avançou 1,19% na semana, passando de R$ 5,96 para R$ 6,03. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado aumentou de R$ 10,23 para R$ 10,47 e a média da carcaça de R$ 9,43 para R$ 9,73.

   A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo teve elevação de R$ 128,00 para R$ 129,00. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo teve estabilidade de R$ 5,25 e no interior do estado ganhos de R$ 6,20 para R$ 6,25.

   Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração continuou em R$ 5,30 e no interior catarinense em R$ 6,15. No Paraná, o preço do quilo vivo teve alta de R$ 6,20 para R$ 6,30 no mercado livre e, na integração, permaneceu em R$ 5,25.

   No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande subiu de R$ 5,70 para R$ 5,90. Na integração, por outro lado, os preços ficaram estáveis em R$ 5,30. Em Goiânia, o quilo vivo aumentou de R$ 6,20 para R$ 6,50. No interior de Minas Gerais, os preços permaneceram em R$ 6,75 e, no mercado independente, a valorização foi de R$ 6,85 para R$ 6,90. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis teve elevação de R$ 5,65 para R$ 5,85 e, na integração do estado, as cotações permaneceram em R$ 5,30.

Exportações

   As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 48,023 milhões em outubro (5 dias úteis), com média diária de US$ 9,604 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 20,868 mil toneladas, com média diária de 4,173 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.301,20.

   Em relação a outubro de 2022, houve baixa de 18,1% no valor médio diário, perda de 12% na quantidade média diária e queda de 7% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA BOI: Boa demanda por parte dos frigoríficos sustenta preços no Brasil

   Porto Alegre, 6 de outubro de 2023 – O mercado brasileiro de boi gordo registrou uma semana de preços firmes. De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, a semana foi pautada por uma queda de braço entre a indústria frigorífica e os pecuaristas, com as negociações seguindo em patamares mais altos em alguns estados, como Mato Grosso do Sul e São Paulo.

   Iglesias revela que as escalas de abate seguem pouco confortáveis, o que mantém uma necessidade constante de compras por parte das indústrias nos estados.

Preços internos

   Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi a prazo foi de R$ 240,00, alta de 2,13% frente aos R$ 235,00 praticados no fechamento da semana passada. Em Dourados (MS), a arroba foi cotada em R$ 235,00 na modalidade a prazo, avanço de 4,44% frente aos R$ 225,00 praticados na última semana.

   Em Cuiabá (MT), a arroba subiu 3,06% ao longo da semana, de R$ 196,00 para R$ 202,00. Em Uberaba (MG), o preço a prazo foi cotado a R$ 230,00 por arroba, acréscimo de 4,55% frente ao fechamento da semana passada, quando foi negociada a R$ 220,00. Em Goiânia (GO), a indicação foi de R$ 225,00, avanço de 2,27% frente aos R$ 220,00 registrados na última semana.

Preços seguem elevados no mercado atacadista

   Iglesias ressalta que o mercado atacadista voltou a apresentar alta de preços durante a semana e o ambiente de negócios sugere a continuidade desse movimento durante a primeira quinzena do mês, período pautado pelo maior apelo ao consumo. O analista afirma que é importante salientar que a carne de frango detém a preferência da parcela da população de menor renda.

   O quarto do traseiro seguiu precificado a R$ 17,90 por quilo, avanço de 1,70% frente aos R$ 17,60 por quilo da semana passada. O quarto do dianteiro foi cotado a R$ 14,10 por quilo, subindo 0,71% frente aos R$ 14,00 por quilo praticados no fechamento da última semana.

Exportações

   As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 885,022 milhões em setembro (20 dias úteis), com média diária de US$ 44,251 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 195,071 mil toneladas, com média diária de 9,753 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.536,90.

   Em relação a setembro de 2022, houve baixa de 27,3% no valor médio diário da exportação, ganho de 0,9% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 24,4% no preço médio.

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SUINOS: Recuperação é discreta, mas preços seguem subindo

Porto Alegre, 6 de outubro de 2023 – A semana teve preços com alta tanto no quilo vivo quanto nos principais cortes de carne suína do atacado. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, a recuperação nos preços é discreta.

   Maia destaca que os frigoríficos seguem adotando postura cautelosa nas negociações do vivo, aguardando avanço mais contundente da reposição entre atacado e varejo. “A oferta de suínos atende a demanda existente no mercado de maneira equilibrada, e suinocultores carregam expectativas positivas para preços no curto prazo”, diz.

   “A entrada da massa salarial na economia e a boa atratividade dos cortes suínos tende a estimular o consumo na quinzena. O ponto de atenção neste momento é o custo da nutrição animal, considerando que o milho apresenta preços firmes no país na semana”, conclui Maia.

Preços

   Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo no país avançou 0,51% na semana, passando de R$ 5,93 para R$ 5,96. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado aumentou de R$ 10,16 para R$ 10,23 e a média da carcaça de R$ 9,31 para R$ 9,43.

   A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo teve alta de R$ 125,00 para R$ 128,00. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo teve estabilidade de R$ 5,25 e no interior do estado de R$ 6,20.

   Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração continuou em R$ 5,30 e no interior catarinense, o quilo vivo em R$ 6,15. No Paraná, o preço do quilo vivo seguiu em R$ 6,20 no mercado livre e, na integração, em R$ 5,25.

   No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande teve desvalorização de R$ 5,80 para R$ 5,70. Na integração, por outro lado, os preços se mantiveram em R$ 5,10. Em Goiânia, o quilo vivo continuou em R$ 6,20. No interior de Minas Gerais o avanço foi de R$ 6,50 para R$ 6,75 e, no mercado independente, de R$ 6,50 para R$ 6,85. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis apresentou recuo de R$ 5,80 para R$ 5,65 e, na integração do estado, seguiu em R$ 5,30.

Exportações

   As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 228,531 milhões em setembro (20 dias úteis), com média diária de US$ 11,426 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 98,461 mil toneladas, com média diária de 4,923 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.321,00.

   Em relação a setembro de 2022, houve alta de 3,8% no valor médio diário, ganho de 9,7% na quantidade média diária e queda de 5,3% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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