SEMANA TRIGO: Mercado brasileiro segue lento e agentes monitoram Rússia e Argentina

   Porto Alegre, 22 de março de 2024 – O mercado brasileiro de trigo permanece sem alterações. Os negócios seguem lentos, com o foco na Argentina. A paridade de importação é referência e o preço no país vizinho está acima do Brasil. O analista de Safras & Mercado, Elcio Bento, salienta que a qualidade é do grão argentino é superior.

   Em meio a esta lentidão interna, os agentes monitoram os movimentos internacionais. A Rússia segue como principal direcionador das cotações globais, “talvez até mais importante que os Estados Unidos”, conforme Bento.

   Ele explica que desde agosto de 2022, a Rússia tem derrubado as cotações em todo o mundo com recordes de produção. As exportações russas superam em duas vezes as do Canadá, segundo maior fornecedor global.

   “É muito trigo disponível, e um país que precisa vender pra financiar a guerra”, no último quadrimestre do ano comercial, a Rússia precisa escoar 16 milhões de toneladas, um número parecido com o do ano passado. Isso pressiona as cotações para baixo.

   O analista observa que a tendência de queda observada nos últimos meses dá sinais de lateralização, após o trigo russo atingir US$ 200 por tonelada. “Isso pode ser a sinalização de que a Rússia encontrou um ponto de suporte”, disse.

   Para o mercado brasileiro, o que chama a atenção, de acordo com o especialista, é que o preço do trigo russo no Nordeste brasileiro já compete com o argentino. “Eu achava que não teríamos trigo russo competitivo no mercado brasileiro, mas o mercado me desmentiu”, ponderou.

Argentina

   Num cenário mais próximo, a Argentina, nosso principal fornecedor, segue como a principal opção aos moinhos brasileiro. Neste ano, o país tem mais trigo que no passado, precisando ser mais agressiva nas exportações para escoar sua oferta. Isso, por outro lado, tem feito com que outros países comprem muito da Argentina. “Temos que acompanhar com atenção. Se o mercado internacional demandar muito da Argentina, os moinhos brasileiros teriam que buscar alternativas”, alertou.

Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SUINOS: Com postura cautelosa dos frigoríficos, mercado evolui lentamente

   Porto Alegre, 22 de março de 2024 – O mercado brasileiro de suínos registrou estabilidade no preço ao longo da semana. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, os frigoríficos adotaram postura cautelosa nas negociações do vivo, mostrando certa preocupação em relação ao andamento da carne, devido a tendência de consumo e reposição mais fraca no curto prazo. “Ao longo dos últimos sete dias, apenas registro de alta pontuais”.

   De acordo com o analista, é válido pontuar que os cortes do frango e bovino, produtos substitutos, também não estão avançando de maneira satisfatória devido a quadro de avanço de oferta, fator que pode respingar negativamente na carne suína.

   Segundo Maia, outro fator que impacta o setor é o fraco preço da tonelada exportada, ruim para formação das margens. “Os suinocultores apontam que a oferta de animais não está desequilibrada neste momento. Deste modo, as tratativas devem ocorrer de maneira acirrada nos próximos dias. O custo da nutrição ainda é ponto de alento ao setor, com preços do milho e do farelo em bons patamares”, conclui.

Preços

   Levantamento de Safras & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo no país teve alta de 0,15% na semana, terminando em R$ 6,07. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado subiu seguiu em R$ 10,79, enquanto a média da carcaça subiu 0,06%, atingindo R$ 9,74.

   A análise semanal de preços de Safras & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo ficou em R$ 128,00. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo seguiu em R$ 5,30 e no interior do estado subiu de R$ 6,20 para R$ 6,25.

   Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração permaneceu em R$ 5,30 e no interior catarinense cresceu de R$ 6,10 para R$ 6,20. No Paraná, o preço do quilo vivo continuou em R$ 6,25 no mercado livre e, na integração, em R$ 5,35.

   No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande continuou em R$ 6,10 e, na integração, em R$ 5,30. Em Goiânia, os preços permaneceram em R$ 6,60. No interior de Minas Gerais, os preços tiveram estabilidade de R$ 6,80 e, no mercado independente, de R$ 7,00. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis seguiu em R$ 6,10 e, na integração do estado, em R$ 5,25.

Exportações

   As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 106,308 milhões em março (11 dias úteis), com média diária de US$ 9,664 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 46,689 mil toneladas, com média diária de 4,244 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.276,90.

   Em relação a março de 2023, houve queda de 4% no valor médio diário, ganho de 2,5% na quantidade média diária e retração de 6,4% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA FRANGO: Sem apelo ao consumo, preços encontram acomodação

Porto Alegre, 22 de março de 2024 – O mercado brasileiro de frango registrou acomodados durante a semana. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o mercado de frango vivo voltou a apresentar preços acomodados, sem grande apelo ao consumo nesta época do mês.

   Em relação aos custos, Iglesias pontua que há relativo conforto nesta temporada, sem graves dificuldades de abastecimento de farelo de soja e milho. “O mercado atacadista também apresentou acomodação em seus preços no decorrer da semana. O ambiente de negócios sugere por menor espaço para alta dos preços no curto prazo, com uma reposição mais lenta entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês”, ressalta.

   O analista ainda destaca que a carne de frango dispõe de uma maior competitividade, seguindo com a preferência de importante parcela da população, em especial das famílias que possuem entre um e dois salários-mínimos de renda. “As exportações permanecem em alto nível, com grande volume de produto escoado. Os preços, contudo, seguem deprimidos.”

Preços internos

   Segundo levantamento de Safras & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango tiveram mudanças ao longo da semana. O preço do quilo do peito caiu de R$ 10,30 para R$ 10,20, o quilo da coxa seguiu em R$ 6,50 e o quilo da asa decaiu de R$ 11,90 para R$ 11,60. Na distribuição, o preço do quilo do peito teve baixa de R$ 10,60 para R$ 10,20, o quilo da coxa continuou em R$ 6,70 e o quilo da asa recuou de R$ 12,00 para R$ 11,60.

   Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também apresentou mudanças nas cotações. No atacado, o preço do quilo do peito teve perdas de R$ 10,40 para R$ 10,30, o quilo da coxa permaneceu em R$ 6,60 e o quilo da asa teve desvalorização de R$ 12,00 para R$ 11,40. Na distribuição, o preço do quilo do peito caiu de R$ 10,70 para R$ 10,60, o quilo da coxa teve estabilidade de R$ 6,80 e o quilo da asa registrou baixa de R$ 12,10 para R$ 11,70.

   O levantamento realizado por Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo continuou em R$ 5,20 e, em São Paulo, o preço permaneceu em R$ 5,20.

   Na integração catarinense a cotação do frango ficou em R$ 4,40. Na integração do oeste do Paraná, a cotação seguiu em R$ 4,65 e, na integração do Rio Grande do Sul, em R$ 4,90.

   No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango permaneceu em R$ 5,00, em Goiás se manteve em R$ 5,10 e, no Distrito Federal, continuou em R$ 5,20.

   Em Pernambuco, o quilo vivo continuou em R$ 7,00, no Ceará subiu de R$ 7,10 para R$ 7,15 e, no Pará, seguiu em R$ 7,00.

Exportações

   As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 402,435 milhões em março (11 dias úteis), com média diária de US$ 36,585 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 226,608 mil toneladas, com média diária de 20,6 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.775,90.

   Em relação a março de 2023, houve queda de 6,6% no valor médio diário, baixa de 2,1% na quantidade média diária e recuo de 4,7% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA BOI: Pecuarista cadencia ritmo de negócios e limita queda nos preços da arroba

Porto Alegre, 22 de março de 2024 – O mercado físico do boi gordo apresentou poucas mudanças nas cotações da arroba durante a semana. O analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, salienta que os frigoríficos tentaram realizar compras por preços mais baixos, em meio ao posicionamento confortável das escalas de abate, fechadas para dez dias úteis em média.

   A situação ainda favorável das pastagens, por outro lado, ainda permite aos pecuaristas cadenciarem o ritmo dos negócios, mantendo os animais por mais tempo no campo, o que evita uma depreciação ainda maior nas cotações.

   Iglesias sinaliza, entretanto, que ao longo do segundo trimestre de 2024 é esperada uma pressão maior de oferta de gado, com a perspectiva de piora nas condições das pastagens.

   Os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 21 de março:

* São Paulo (Capital) – R$ 225,00 a arroba, estável frente à semana passada.

* Goiás (Goiânia) – R$ 215,00 a arroba, inalterado em relação à última semana.

* Minas Gerais (Uberaba) – R$ 220,00 a arroba, sem mudanças ante a semana passada.

* Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 220,00 a arroba, estável na comparação com a semana anterior.

* Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 211,00 a arroba, baixa de 0,47% frente aos R$ 212,00 da última semana.

Atacado

   Iglesias destaca que o mercado atacadista apresentou preços acomodados durante a semana, visto que há pouco espaço para reajustes em um período pautado pelo menor apelo ao consumo. Vale mencionar que a carne de frango segue mais competitiva se comparada às proteínas concorrentes.

   O quarto traseiro foi precificado a R$ 18,10 por quilo, recuo de 1,09% frente aos R$ 18,30 por quilo da semana passada. O quarto dianteiro foi cotado em R$ 14,00 por quilo, sem alterações frente à última semana.

Exportações

   As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 381,502 milhões em março (11 dias úteis), com média diária de US$ 34,682 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 84,673 mil toneladas, com média diária de 7,697 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.505,60.

   Em relação a março de 2023, houve alta de 33,3% no valor médio diário da exportação, ganho de 42,3% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 6,4% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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Incertezas internas e globais valorizam dólar

São Paulo, 18 de março de 2024 – O dólar sobe, com direção definida. A moeda reflete tanto os temores globais quanto os internos.

  Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, “estamos em uma tempestade perfeita. Existe um processo de reprecificação global de juros, com a desmontagem da posição mais dovish (suave, menos propenso ao aumento dos juros) do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano)”.

  Borsoi acredita que caso o Banco do Japão (BoJ) comece a retirar os estímulos da política monetária, a divisa estadunidense tende a ganhar força, já que a liquidez no mercado seria reduzida.

  No campo doméstico, Borsoi entende que a perda de popularidade do presidente Lula fez com que o chefe do executivo aumentasse os gastos, sem uma contrapartida clara: “Isso cria uma desconfiança sobre a meta fiscal deste ano”, diz.

  O Banco Central (BC), observa Borsoi, talvez esteja “atrasado” no ciclo, o que talvez faça com que a velocidade dos cortes e Selic (taxa básica de juros) terminal talvez sejam revistos, o que também respinga no dólar.

  De acordo com o sócio da Ethimos Investimentos Lucas Brigato, “o mercado americano segue resiliente, com alguns analistas já prevendo a queda dos juros apenas em 2025. Eu acho cedo, mas de fato está difícil para cair a inflação por lá”.

  Por volta das 15h47 (horário de Brasília), o dólar comercial operava em alta de 0,62%, cotado a R$ 5,0285 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de 2024 avançava 0,56%, cotado a R$ 5.031,50.

SEMANA BOI: Após euforia de habilitações pela China, mercado brasileiro volta a sentir pressão de oferta

   Porto Alegre, 15 de março de 2024 – O mercado físico do boi gordo registrou grandes oscilações ao longo da semana. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, passada a euforia com as novas habilitações para o mercado chinês, que favoreceram altas de preço no mercado futuro, o boi gordo retomou a trajetória de pressão por oferta em alguns estados.

   Iglesias ressalta que as indústrias mantiveram escalas de abates confortáveis e testaram patamares mais baixos de preço, como em São Paulo e em Minas Gerais. “O quadro tende a se tornar ainda mais complicado ao longo do segundo trimestre, considerando o habitual desgaste das pastagens e a consequente perda da capacidade de retenção por parte do pecuarista, levando ao auge da safra do boi gordo”, avalia.

   Os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 14 de março:

* São Paulo (Capital) – R$ 220,00 a arroba, estável frente à semana passada.

* Goiás (Goiânia) – R$ 215,00 a arroba, inalterado em relação à última semana.

* Minas Gerais (Uberaba) – R$ 220,00 a arroba, recuo de 2,22% na comparação com o fechamento da semana passada, de R$ 225,00.

* Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 220,00 a arroba, estável na comparação com a semana anterior.

* Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 212,00 a arroba, alta de 1,44% frente aos R$ 209,00 da última semana.

Atacado

   Iglesias destaca que o mercado atacadista apresentou um comportamento misto em seus preços durante a semana., com queda nos preços do traseiro bovino e alta dos cortes do dianteiro.

   Ele acrescenta que a segunda quinzena do mês reserva maior propensão para queda dos preços, com a demanda menos aquecida. O quarto traseiro foi precificado a R$ 18,30 por quilo, recuo de 1,08% frente aos R$ 18,50 por quilo da semana passada. O quarto dianteiro subiu 7,69%, passando de R$ 13,00 por quilo para R$ 14,00 por quilo.

Exportações

   Iglesias salienta que as exportações de carne bovina seguem em ótimo nível no que tange a volumes, com o Brasil caminhando a passos largos para um novo recorde histórico.

   As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 227,808 milhões em março (6 dias úteis), com média diária de US$ 37,968 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 50,612 mil toneladas, com média diária de 8,435 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.501,10.

   Em relação a março de 2023, houve alta de 45,9% no valor médio diário da exportação, ganho de 56% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 6,4% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SUINOS: Oferta ajustada frente à demanda contribui para aumento de preços no Brasil

Porto Alegre, 15 de março de 2024 – O mercado brasileiro de suínos registrou aumentos de preço ao longo da semana. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, os produtores estão buscando reajustes para o quilo vivo, sinalizando que a oferta de animais está ajustada frente à procura dos frigoríficos, mesmo que estes ainda estejam adotando uma postura cautelosa nas negociações.

   Maia afirma que o escoamento da carne suína no atacado também está melhorando e as expectativas para o consumo na ponta final são positivas, devido a boa capitalização das famílias. Ele ressalta que os cortes bovinos vêm apresentando preços sustentados nesse momento, o que garante uma boa atratividade para a carne suína. O analista faz a ressalva, porém, que a tendência é de uma retração do consumo de carne suína na última semana do mês.

Preços

   Levantamento de Safras & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo no país teve alta de 2,86% na semana, terminando em R$ 6,06. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado subiu 5,59% e atingiu R$ 10,79, enquanto a média da carcaça subiu 6,21%, atingindo R$ 9,73.

   A análise semanal de preços de Safras & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo subiu de R$ 123,00 para R$ 128,00. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo seguiu em R$ 5,30 e no interior do estado subiu de R$ 6,05 para R$ 6,20.

   Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração permaneceu em R$ 5,30 e no interior catarinense cresceu de R$ 5,95 para R$ 6,10. No Paraná, o preço do quilo vivo avançou de R$ 6,15 para R$ 6,25 no mercado livre e, na integração, ficou estável em R$ 5,35.

   No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande aumentou de R$ 5,85 para R$ 6,10 e, na integração, continuou em R$ 5,30. Em Goiânia, os preços mudaram de R$ 6,10 para R$ 6,60. No interior de Minas Gerais, os preços subiram de R$ 6,50 para R$ 6,80 e, no mercado independente, passaram de R$ 6,60 para R$ 7,00. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis aumentou de R$ 5,90 para R$ 6,10 e, na integração do estado, o preço prosseguiu em R$ 5,25.

Exportações

   Maia salienta que o preço pago pela tonelada exportada pelo Brasil vem apresentando ligeira melhora nas últimas semanas. Mesmo assim, se comparados a períodos anteriores, eles seguem fracos, o que é ruim para a formação de margens nas indústrias.

   As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 66,036 milhões em março (6 dias úteis), com média diária de US$ 11,006 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 29,230 mil toneladas, com média diária de 4,871 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.259,10.

   Em relação a março de 2023, houve alta de 9,3% no valor médio diário, ganho de 17,7% na quantidade média diária e queda de 7,1% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA FRANGO: Avanço nos alojamentos de pintainhos impede reação de preços no Brasil

   Porto Alegre, 15 de março de 2024 – O mercado brasileiro de frango registrou acomodados durante a semana. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o mercado de frango vivo não conseguiu encontrar espaço para altas nas cotações, exceto no Ceará, em meio ao avanço do alojamento de pintainhos ocorrido ao longo das últimas semanas.

   Ele afirma que a reposição entre o atacado e o varejo evoluiu sem grandes sobressaltos durante a semana, sem que houvesse, contudo, uma reação dos preços dos cortes congelados e resfriados. A expectativa passa a ser agora de maior dificuldade no que tange a reajustes nas cotações, considerando que o consumo tende a perder força na segunda quinzena.

   A boa notícia é que os custos de nutrição animal seguem em patamares mais baixos, atuando de forma benéfica para manter a rentabilidade da atividade.

Preços internos

   Segundo levantamento de Safras & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango tiveram estabilidade ao longo da semana. O preço do quilo do peito seguiu em R$ 10,30, o quilo da coxa em R$ 6,50 e o quilo da asa em R$ 11,90. Na distribuição, o preço do quilo do peito continuou em R$ 10,60, o quilo da coxa em R$ 6,70 e o quilo da asa em R$ 12,00.

   Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também apresentou estabilidade nas cotações. No atacado, o preço do quilo do peito permaneceu em R$ 10,40, o quilo da coxa em R$ 6,60 e o quilo da asa em R$ 12,00. Na distribuição, o preço do quilo do peito se manteve em R$ 10,70, o quilo da coxa em R$ 6,80 e o quilo da asa em R$ 12,10.

   O levantamento realizado por Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo continuou em R$ 5,20 e, em São Paulo, o preço permaneceu em R$ 5,20.

   Na integração catarinense a cotação do frango ficou em R$ 4,40. Na integração do oeste do Paraná, a cotação seguiu em R$ 4,65 e, na integração do Rio Grande do Sul, em R$ 4,90.

   No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango permaneceu em R$ 5,00, em Goiás se manteve em R$ 5,10 e, no Distrito Federal, continuou em R$ 5,20.

   Em Pernambuco, o quilo vivo continuou em R$ 7,00, no Ceará subiu de R$ 7,10 para R$ 7,15 e, no Pará, seguiu em R$ 7,00.

Exportações

   Iglesias sinaliza que os volumes de carne de frango exportados pelo Brasil continuam excelentes, muito embora o preço pago pela tonelada continuem patinando.

   As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 263,502 milhões em março (6 dias úteis), com média diária de US$ 43,917 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 145,742 mil toneladas, com média diária de 24,290 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.808,00.

   Em relação a março de 2023, houve alta de 12,1% no valor médio diário, avanço de 15,5% na quantidade média diária e queda de 2,9% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA BOI: Boa disponibilidade de oferta mantém mercado pressionado no Brasil

   Porto Alegre, 8 de março de 2024 – O mercado físico do boi gordo apresentou queda nas cotações no decorrer da semana, em meio à boa disponibilidade da oferta de fêmeas no centro-norte do Brasil, o que ajudou os frigoríficos a desfrutar de escalas de abate confortáveis.

   De acordo com o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, para o curto prazo ainda se espera uma continuidade das tentativas de compra por parte dos frigoríficos por preços mais baixos. Nem mesmo a entrada dos salários na economia e a potencial melhora dos preços da carne no atacado parece ser suficiente para motivar a recuperação dos preços da arroba no atual ambiente de negócios, pontua.

   Por outro lado, a possibilidade do pecuarista em cadenciar o ritmo dos negócios, diante das boas condições do pasto, limita um maior movimento de queda na arroba do boi gordo.

   Os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 7 de março:

* São Paulo (Capital) – R$ 225,00 a arroba, queda de 2,17% frente ao valor praticado na semana passada, de R$ 230,00.

* Goiás (Goiânia) – R$ 215,00 a arroba, contra R$ 218,00 no fechamento da última semana, baixa de 1,38%.

* Minas Gerais (Uberaba) – R$ 225,00 a arroba, recuo de 217% na comparação com o fechamento da semana passada, de R$ 230,00.

* Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 220,00 a arroba, estável na comparação com a semana anterior.

* Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 209,00 a arroba, baixa de 0,48% frente aos R$ 210,00 da última semana.

Atacado

   Iglesias ressalta que o mercado atacadista apresentou preços mais altos ao longo da semana. O ambiente de negócios ainda sugere uma continuidade do movimento no curto prazo, considerando a entrada dos salários na economia como um fator motivador para a reposição entre o atacado e o varejo.

   O quarto traseiro foi precificado a R$ 18,50 por quilo, aumento de 2,78% frente aos R$ 18,00 por quilo da semana passada. O quarto dianteiro subiu 1,56%, passando de R$ 12,80 por quilo para R$ 13,00 por quilo.

Exportações

   As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 810,823 milhões em fevereiro (19 dias úteis), com média diária de US$ 42,674 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 179,119 mil toneladas, com média diária de 9,427 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.526,70.

   Em relação a fevereiro de 2023, houve alta de 32,2% no valor médio diário da exportação, ganho de 41,7% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 6,7% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA FRANGO: Expectativa para primeira quinzena é positiva, enquanto preços seguem estáveis

   Porto Alegre, 8 de março de 2024 – O mercado brasileiro de frango registrou preços mistos durante a semana. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o mercado registrou pouca movimentação de preços, com registro de queda em Minas Gerais.

   “No curto prazo, os agentes de mercado devem prestar atenção na reposição ao longo da cadeia e no nível do alojamento de pintainhos. O custo da nutrição animal segue como viés favorável para o setor, considerando a curva de preços do farelo de soja e do milho”, disse o analista.

   Em relação ao mercado atacadista, Iglesias pontua que a semana prosseguiu apresentando preços estáveis. “A expectativa para a quinzena de março é positiva, considerando a entrada da massa salarial na economia, o que tende a ajudar o consumo na ponta final e posteriormente a reposição”, concluiu.

Preços internos

   Segundo levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango tiveram mudanças ao longo da semana. O preço do quilo do peito subiu de R$ 10,10 para R$ 10,30, o quilo da coxa teve estabilidade de R$ 6,50 e o quilo da asa caiu de R$ 12,20 para R$ 11,90. Na distribuição, o preço do quilo do peito teve aumento de R$ 10,30 para R$ 10,60, o quilo da coxa seguiu em R$ 6,70 e o quilo da asa teve queda de R$ 12,30 para R$ 12,00.

   Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também apresentou alterações nas cotações durante a semana. No atacado, o preço do quilo do peito teve alta de R$ 10,20 para R$ 10,40, o quilo da coxa continuou em R$ 6,60 e o quilo da asa diminuiu de R$ 12,30 para R$ 12,00. Na distribuição, o preço do quilo do peito cresceu de R$ 10,40 para R$ 10,70, o quilo da coxa permaneceu em R$ 6,80 e o quilo da asa teve baixa de R$ 12,40 para R$ 12,10.

   O levantamento mensal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo caiu de R$ 5,25 para R$ 5,20, em São Paulo, o preço permaneceu em R$ 5,20.

   Na integração catarinense a cotação do frango ficou em R$ 4,40. Na integração do oeste do Paraná, a cotação seguiu em R$ 4,65 e, na integração do Rio Grande do Sul, em R$ 4,90.

   No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango permaneceu em R$ 5,00, em Goiás a cotação caiu de R$ 5,15 para R$ 5,10 e, no Distrito Federal, de R$ 5,25 para R$ 5,20.

   Em Pernambuco, o quilo vivo continuou em R$ 7,00, no Ceará caiu de R$ 6,20 para R$ 6,10 e, no Pará, seguiu em R$ 7,00.

Exportações

   As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 639,245 milhões em fevereiro (19 dias úteis), com média diária de US$ 33,649 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 368,654 mil toneladas, com média diária de 19,402 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.734,30.

   Em relação a fevereiro de 2023, houve queda de 4,1% no valor médio diário, avanço de 4,3% na quantidade média diária e queda de 8,1% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SUINOS: Com preços estáveis, expectativas seguem voltadas para evolução do consumo

   Porto Alegre, 8 de março de 2024 – A semana registrou preços de estáveis a mais altos tanto no quilo vivo quanto nos principais cortes de carne suína do atacado. Segundo o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, as expectativas seguem voltadas para a evolução do consumo na ponta final e para a reposição entre atacado e varejo, considerando a entrada de salários na economia.

   De acordo com o analista, os cortes bovinos começam a sinalizar recuperação no atacado, o que é positivo para a carne suína, em relação ao nível de atratividade. “Os frigoríficos ainda mostram cautela na negociação do vivo, avaliando que a carne ainda não apresentou grandes avanços”, pontua.

   “Por outro lado, os suinocultores mostram certo otimismo, sinalizando que a oferta de suínos tende a se mostrar mais ajustada no curto prazo, fator que pode ajudar na formação de preços”, afirma o analista. Por fim, Allan conclui que o ambiente de negócios deve continuar acirrado nos próximos dias diante das sinalizações.

Preços

   Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo no país teve alta de 0,31% na semana, terminando em R$ 5,89. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado continuou em R$ 10,20 e a média da carcaça subiu 0,48%, atingindo R$9,16.

   A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo subiu de R$ 121,00 para R$ 123,00. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo seguiu em R$ 5,30 e no interior do estado subiu de R$ 6,00 para R$ 6,05.

   Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração permaneceu em R$ 5,30 e no interior catarinense cresceu de R$ 5,90 para R$ 5,95. No Paraná, o preço do quilo vivo também registrou estabilidade de R$ 6,15 no mercado livre e, na integração, ficou estável em R$ 5,35.

   No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande seguiu em R$ 5,85 e, na integração, em R$ 5,30. Em Goiânia, os preços continuaram em R$ 6,10. No interior de Minas Gerais, os preços subiram de R$ 6,40 para R$ 6,50 e, no mercado independente, continuou em R$ 6,60. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis ficou estável em R$ 5,90 e, na integração do estado, em R$ 5,25.

Exportações

   As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 190,795 milhões em fevereiro (19 dias úteis), com média diária de US$ 10,041 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 84,404 mil toneladas, com média diária de 4,442 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.260,50.

   Em relação a fevereiro de 2023, houve alta de 10,8% no valor médio diário, ganho de 20,9% na quantidade média diária e queda de 8,3% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA BOI: Arroba se desvaloriza em fevereiro, com bom avanço nas escalas de abate

   Porto Alegre, 1 de março de 2024 – O mercado físico do boi gordo encerrou o mês de fevereiro com preços mais baixos para a arroba. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, este movimento esteve centrado no comportamento dos preços da carne bovina durante a segunda quinzena, que não sinalizaram um grande poder de reação. “Também houve um bom avanço das escalas de abate, com o aumento da oferta de fêmeas no centro-norte brasileiro do Brasil., o que ofereceu às indústrias frigoríficas as condições necessárias para exercer pressão na compra de gado”, justifica.

   Como limitador, Iglesias ressalta que é importante destacar a atuação do pecuarista, que cadenciou o ritmo dos negócios ao longo de fevereiro, o que impossibilitou que a queda dos preços acontecesse de maneira ainda mais agressiva no Brasil.

   Os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 29 de fevereiro:

* São Paulo (Capital) – R$ 230,00 a arroba, queda de 4,17% frente ao valor praticado no final de janeiro, de R$ 240,00.

* Goiás (Goiânia) – R$ 218,00 a arroba, contra R$ 230,00 no fechamento de janeiro, baixa de 5,22%.

* Minas Gerais (Uberaba) – R$ 230,00 a arroba, recuo de 6,12% na comparação com o fechamento de janeiro, de R$ 245,00.

* Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 220,00 a arroba, desvalorização de 4,35% frente ao final de janeiro, de R$ 230,00.

* Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 210,00 a arroba, baixa de 1,87% frente aos R$ 214,00 do encerramento de janeiro.

Atacado

   Iglesias ressalta que o mercado atacadista apresentou preços estáveis durante o mês para os cortes do traseiro do boi, que foram mantidos em R$ 18,00 por quilo. Já os preços dos cortes de dianteiro tiveram uma valorização de 1,59% ao longo de fevereiro, passando de R$ 12,60 para R$ 12,80.

Exportações

   As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 651,346 milhões em fevereiro (15 dias úteis), com média diária de US$ 43,423 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 143,478 mil toneladas, com média diária de 9,565 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.539,70.

   Em relação a fevereiro de 2023, houve alta de 27,4% no valor médio diário da exportação, ganho de 36,2% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 6,5% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SUINOS: Após dificuldades, preços se recuperam e sobem em fevereiro

   Porto Alegre, 1 de março de 2024 – O mês de fevereiro registrou valorização tanto do quilo vivo quanto dos principais cortes de carne suína no atacado. Segundo o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, os preços avançaram na primeira quinzena, após um mês de janeiro complicado para a cultura.

   De acordo com Maia, o aumento de consumo e aumento da reposição entre atacado e varejo foram fundamentais neste contexto. Além disso, os frigoríficos avançaram nos estoques, pagando um valor mais caro neste período.

   “Na segunda quinzena que veio o cenário inverso. Após a formação de estoques, com um atacado mais fraco, ocorreu uma retração nas compras. Com isso, os preços tanto no atacado quanto no vivo caíram”, explicou.

   Maia pontuou que uma das maiores preocupações foi o preço da tonelada exportada pelo Brasil. “O volume de exportação está bom, mas com preços ruins”, diz. “Para os custos de produção, a tendência é de queda, auxiliando nas margens do setor”, concluiu.

Preços

   Levantamento de Safras & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo no país avançou 3,54% no mês, passando de R$ 5,67 para R$ 5,87. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado caiu 0,14%, passando de R$ 10,23 para R$ 10,21. A carcaça teve valorização de 2,24%, passando de R$ 8,92 para R$ 9,12.

   A análise semanal de preços de Safras & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo teve alta de R$ 116,00 para R$ 121,00. Na integração do Rio Grande do Sul a alta foi de R$ 5,15 para R$ 5,30, no interior do estado, de R$ 5,95 para R$ 6,00.

   Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração avançou de R$ 5,10 para R$ 5,30. No interior catarinense, de R$ 5,75 para R$ 5,90, no Paraná de R$ 5,80 para R$ 6,15 no mercado livre e na integração de R$ 5,30 para R$ 5,35.

   No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande teve aumento de R$ 5,55 para R$ 5,85 e na integração de R$ 5,15 para R$ 5,30. Em Goiânia, o preço seguiu em R$ 6,10. No interior de Minas Gerais os preços avançaram de R$ 6,30 para R$ 6,40 e no mercado independente de R$ 6,40 para R$ 6,60. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis teve alta de R$ 5,50 para R$ 5,90 e, na integração do estado, de R$ 5,05 para R$ 5,25.

Exportações

    As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 161,379 milhões em fevereiro (15 dias úteis), com média diária de US$ 10,758 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 71,636 mil toneladas, com média diária de 4,775 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.252,80.

   Em relação a fevereiro de 2023, houve alta de 12,5% no valor médio diário, ganho de 23,1% na quantidade média diária e queda de 8,6% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

SEMANA FRANGO: Custo de nutrição animal ajustado auxilia firmeza em fevereiro

Porto Alegre, 1 de março de 2024 – O mercado brasileiro de frango registrou preços mistos tanto para o frango vivo quanto para os cortes negociados no atacado e na distribuição em fevereiro, se comparados ao mês anterior. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a primeira quinzena do mês foi pautada por alta nas cotações.

   “Na segunda quinzena, com o arrefecimento da demanda, os preços cederam, em especial para o abatido”, explica o analista. “O ponto positivo é que os custos de nutrição animal estiveram com um melhor ajuste durante o mês”, conclui.

Exportações

   As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 534,568 milhões em fevereiro (15 dias úteis), com média diária de US$ 35,637 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 311,029 mil toneladas, com média diária de 20,735 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.718,70.

   Em relação a fevereiro de 2023, houve queda de 3,8% no valor médio diário, avanço de 5,6% na quantidade média diária e queda de 8,9% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Preços internos

   Segundo levantamento de Safras & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango tiveram mudanças ao longo do mês. O preço do quilo do peito no atacado teve aumento de R$ 9,80 para R$ 10,10, o quilo da coxa teve queda de R$ 6,60 para R$ 6,50 e o quilo da asa de R$ 13,20 para R$ 12,20. Na distribuição, o preço do quilo do peito teve alta de R$ 10,00 para R$ 10,30, o quilo da coxa passou de R$ 6,80 para R$ 6,70 e o quilo da asa de R$ 13,40 para R$ 12,30.

   Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário do mês também apresentou alterações nas cotações. No atacado, o preço do quilo do peito teve elevação de R$ 9,90 para R$ 10,20, o quilo da coxa caiu de R$ 6,70 para R$ 6,60 e quilo da asa de R$ 13,30 para R$ 12,30. Na distribuição, o preço do quilo do peito teve valorização de R$ 10,10 para R$ 10,40, o quilo da coxa teve baixa de R$ 6,90 para R$ 6,80 e o quilo da asa de R$ 13,50 para R$ 12,40.

   O levantamento mensal realizado por Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo registrou estabilidade de R$ 5,25 e, em São Paulo, alta de R$ 5,05 para R$ 5,20.

   Na integração catarinense a cotação do frango ficou em R$ 4,40. Na integração do oeste do Paraná, a cotação aumentou de R$ 4,55 para R$ 4,65 e na integração do Rio Grande do Sul de R$ 4,80 para R$ 4,90.

   No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango subiu de R$ 4,65 para R$ 5,00. Em Goiás os preços seguiram em R$ 5,15 e no Distrito Federal em R$ 5,25.

   Em Pernambuco, o quilo vivo continuou em R$ 7,00, no Ceará em R$ 6,20 e, no Pará, de R$ em R$ 7,00.

SEMANA FRANGO: Preços dos cortes recuam diante de reposição mais lenta entre atacado e varejo

   Porto Alegre, 23 de fevereiro de 2024 – O mercado brasileiro de frango registrou preços acomodados na semana para o quilo vivo pago ao produtor e mais baixos para os cortes negociados no atacado. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o mercado espera seguir trabalhando com preços sustentados no curto prazo, mesmo em um período no qual a reposição ao longo da cadeia se mostra mais lenta.

   Iglesias ressalta que é de fundamental importância ao setor estar atento ao nível de alojamentos, já que é ele que contribui para a formação de preços no interior do Brasil.

   Em termos sanitários, um novo caso foi registrado em Bertioga (SP) e agora o Brasil possui 155 focos de gripe aviária, dos quais 152 em animais selvagens e três em aves de fundo de quintal, o que mantém o país livre da doença no segmento comercial.

    No mercado atacadista, a semana foi marcada por queda nos preços, refletindo o quadro de reposição mais lento entre o atacado e o varejo. Os agentes de mercado carregam expectativas positivas para a primeira quinzena de março, com maior capitalização das famílias. Vale pontuar que, neste momento, os cortes das concorrentes diretas, como carne bovina e suína, também estão em queda no país informa.

   Nas exportações, a perspectiva do Brasil continua positiva em relação aos volumes, o que é favorável para o ajuste da disponibilidade doméstica. O ponto negativo é que o preço da tonelada embarcada não conseguiu encontrar espaço para avanços até agora.

Preços internos

   Segundo levantamento de Safras & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango tiveram mudanças ao longo da semana. O preço do quilo do peito caiu de R$ 10,35 para R$ 10,10, o quilo da coxa de R$ 6,70 para R$ 6,50 e o quilo da asa em R$ 12,60 para R$ 12,20. Na distribuição, o preço do quilo do peito baixou de R$ 10,70 para R$ 10,30, o quilo da coxa de R$ 6,90 para R$ 6,70 e o quilo da asa de R$ 12,80 para R$ 12,30.

   Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também apresentou alterações nas cotações durante a semana. No atacado, o preço do quilo do peito mudou de R$ 10,45 para R$ 10,20, o quilo da coxa de R$ 6,80 para R$ 6,60 e o quilo da asa de R$ 12,70 para R$ 12,30. Na distribuição, o preço do quilo do peito recuou de R$ 10,80 para R$ 10,40, o quilo da coxa de R$ 7,00 para R$ 6,80 e o quilo da asa de R$ 12,90 para R$ 12,40.

   O levantamento mensal realizado por Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo ficou em R$ 5,25 e, em São Paulo, em R$ 5,20.

   Na integração catarinense a cotação do frango ficou em R$ 4,40. Na integração do oeste do Paraná, a cotação seguiu em R$ 4,65 e, na integração do Rio Grande do Sul, em R$ 4,90.

   No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango permaneceu em R$ 5,00, em Goiás em R$ 5,15 e, no Distrito Federal, em R$ 5,25. Em Pernambuco, o quilo vivo continuou em R$ 6,20, no Ceará em R$ 7,00 e, no Pará, em R$ 7,00.

Exportações

   As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 391,769 milhões em fevereiro (10 dias úteis), com média diária de US$ 39,176 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 224,221 mil toneladas, com média diária de 22,422 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.747,20.

   Em relação a fevereiro de 2023, houve alta de 5,8% no valor médio diário, avanço de 14,2% na quantidade média diária e queda de 7,4% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SUINOS: Preço do quilo vivo se sustenta, mas viés para curto prazo é negativo

   Porto Alegre, 23 de fevereiro de 2024 – A semana registrou cotações levemente sustentadas para o quilo vivo e mais baixas para os cortes suínos negociados no atacado. Segundo o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, para o curto prazo, o viés é negativo para os preços pagos aos produtores, uma vez os frigoríficos estão sinalizando um escoamento da carne mais difícil no atacado, a exemplo de São Paulo.

   Maia sinaliza também que os estoques de carne suína aumentaram na primeira quinzena do mês, quadro que tende a pesar na decisão de compra das indústrias no curto prazo. Por outro lado, os suinocultores apontam que a oferta de animais apresenta equilíbrio e devem brigar pela manutenção de preços.

Preços

   Levantamento de Safras & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo no país teve alta de 0,24% na semana, passando de R$ 6,01 para R$ 6,03. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado e a média da carcaça caíram, respectivamente, 1,94% e 4,60%, atingindo os patamares de R$ 10,49 e R$ 9,46.

   A análise semanal de preços de Safras & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo baixou de R$ 128,00 para R$ 127,00. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo subiu de R$ 5,20 para R$ 5,30 e no interior do estado seguiu em R$ 6,25.

   Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração cresceu de R$ 5,20 para R$ 5,30 e no interior catarinense continuou em R$ 6,15. No Paraná, o preço do quilo vivo também registrou estabilidade de R$ 6,20 no mercado livre e, na integração, aumentou de R$ 5,30 para R$ 5,35.

   No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande teve estabilidade em R$ 6,10. Na integração, os preços subiram de R$ 5,20 para R$ 5,30. Em Goiânia, os preços baixaram de R$ 6,50 para R$ 6,40. No interior de Minas Gerais, os preços baixaram de R$ 6,80 para R$ 6,70 e, no mercado independente, o preço continuou em R$ 7,00. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis passou de R$ 6,05 para R$ 6,10 e, na integração do estado, de R$ 5,15 para R$ 5,25.

Exportações

   As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 105,027 milhões em fevereiro (10 dias úteis), com média diária de US$ 10,502 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 46,535 mil toneladas, com média diária de 4,653 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.256,90.

   Em relação a fevereiro de 2023, houve alta de 9,8% no valor médio diário, ganho de 20% na quantidade média diária e queda de 8,5% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA BOI: Frigoríficos ampliam escalas e pressionam cotações no Brasil

   Porto Alegre, 23 de fevereiro de 2024 – O mercado físico do boi gordo experimentou preços em queda ao longo da semana. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, os frigoríficos passaram a testar o mercado com maior ênfase, em especial no centro-norte do país, após conseguirem um bom avanço nas escalas de abate, em meio ao avanço representativo na oferta de fêmeas.

   Iglesias destaca que a queda nos preços do atacado em São Paulo fez com que os frigoríficos exercessem pressão em torno dos preços da arroba na compra de gado. Apesar de não ter conseguido êxito ao longo da semana, o pecuarista ainda tenta manter a estratégia de cadenciar o ritmo dos negócios, aproveitando o cenário favorável das pastagens, em meio às chuvas no centro-norte do Brasil.

   Os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 22 de fevereiro:

* São Paulo (Capital) – R$ 235,00 a arroba, queda de 2,08% frente à semana passada, de R$ 240,00.

* Goiás (Goiânia) – R$ 218,00 a arroba, contra R$ 225,00 na última semana, baixa de 3,11%.

* Minas Gerais (Uberaba) – R$ 235,00 a arroba, recuo de 2,08% na comparação com a última semana, de R$ 240,00.

* Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 225,00 a arroba, desvalorização de 2,17% frente à semana passada, de R$ 230,00.

* Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 212,00 a arroba, baixa de 1,40% frente aos R$ 215,00 da semana anterior.

Atacado

   Iglesias ressalta que o mercado atacadista apresentou preços estáveis durante a semana, ainda que o escoamento da carne tenha se mostrado mais lento. A expectativa é que possa haver um declínio nas cotações no curto prazo, por conta da demanda mais retraída historicamente observada em períodos próximos ao final de mês.

   O quarto do traseiro foi precificado a R$ 18,50 por quilo, valor inalterado frente à semana passada. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,00 por quilo, também sem mudanças frente à última semana.

Exportações

   As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 475,987 milhões em fevereiro (10 dias úteis), com média diária de US$ 47,598 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 104,916 mil toneladas, com média diária de 10,491 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.536,80.

   Em relação a fevereiro de 2023, houve alta de 39,6% no valor médio diário da exportação, ganho de 49,4% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 6,5% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA SUINOS: Com oferta equilibrada, expectativas giram em torno de consumo e reposição

   Porto Alegre, 16 de fevereiro de 2024 – A semana registrou preços de estáveis a mais altos tanto no quilo vivo quanto nos principais cortes de carne suína do atacado. Segundo o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, as expectativas giram em torno do consumo e reposição entre atacado e varejo no decorrer da última quinzena, considerando o processo de descapitalização das famílias.

   De acordo com ele, os suinocultores apontam que a oferta de animais está equilibrada neste momento. “Contudo, vale pontuar que os frigoríficos se posicionaram no decorrer da primeira quinzena. A evolução da exportação brasileira segue fundamental para o setor, uma vez que a produção deve continuar elevada ao longo das próximas semanas”, explica.

   Por fim, Maia conclui que o grande foco de atenção é que o preço da tonelada ainda não consegue encontrar espaço para recuperação, atingindo o menor patamar desde 2022, o que pesa sobre as margens da atividade.

Preços

   Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo no país teve alta de 0,64% na semana, terminando em R$ 6,01. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado e a média da carcaça subiram, respectivamente, 0,34% e 0,51%, atingindo os patamares de R$ 10,69 e R$ 9,91.

   A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo ficou em R$ 128,00. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo seguiu em R$ 5,20 e no interior do estado subiu de R$ 6,15 para R$ 6,25.

   Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração cresceu de R$ 5,10 para R$ 5,20 e no interior catarinense de R$ 6,10 para R$ 6,15. No Paraná, o preço do quilo vivo também registrou estabilidade de R$ 6,20 no mercado livre e, na integração, ficou estável em R$ 5,30.

   No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande teve elevação de R$ 6,00 para R$ 6,10. Na integração, os preços subiram de R$ 5,15 para R$ 5,20. Em Goiânia, os preços continuaram em R$ 6,50. No interior de Minas Gerais, os preços seguiram em R$ 6,80 e, no mercado independente, em R$ 7,00. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis passou de R$ 5,90 para R$ 6,05 e, na integração do estado, de R$ 5,05 para R$ 5,15.

Exportações

   As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 65,211 milhões em fevereiro (7 dias úteis), com média diária de US$ 9,315 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 29,014 mil toneladas, com média diária de 4,145 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.247,50.

   Em relação a fevereiro de 2023, houve baixa de 2,6% no valor médio diário, ganho de 6,9% na quantidade média diária e queda de 8,8% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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SEMANA FRANGO: Após feriado, preços permanecem acomodados

   Porto Alegre, 16 de fevereiro de 2024 – O mercado brasileiro de frango registrou preços acomodados na semana. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o mercado ainda tem viés de alta no curto prazo. “Os custos de nutrição animal estão controlados, apesar de um movimento ainda tímido de reação do milho no mercado doméstico no decorrer da última semana”, pontua.

   Em relação a Influenza Aviária, Iglesias analisa que o Brasil permanece muito bem, ainda com medidas bastante assertivas no combate à doença. “Como se sabe, as ocorrências não alteram em nada o status sanitário brasileiro, que segue como área livre da doença”, explica.

   No mercado atacadista, as negociações são retomadas com preços firmes, ainda havendo espaço para elevação dos preços no curto prazo. “A partir da próxima semana, com a descapitalização da população, esse movimento tende a perder força e os preços tendem a operar acomodados”, destaca.

   Iglesias explica que o ajuste de oferta inviabiliza que haja queda contundente dos preços, considerando uma produção bastante adequada diante do perfil de consumo evidenciado ao longo do primeiro bimestre.

   “Importante mencionar que as exportações seguem em alto nível, com o Brasil caminhando para mais um ano de intenso ritmo de embarques. O problema é longe de ser volume. Os preços pagos pelas proteínas de origem animal brasileiras permanecem deprimidas, dependendo da recuperação econômica e da suinocultura chinesa para corrigir esse movimento de declínio”, conclui.

Preços internos

   Segundo levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango não tiveram mudanças ao longo da semana. O preço do quilo do peito seguiu em R$ 10,00, o quilo da coxa em R$ 6,70 e o quilo da asa em R$ 12,60. Na distribuição, o preço do quilo do peito estabilidade de R$ 10,25, o quilo da coxa de R$ 6,90 e o quilo da asa de R$ 12,80.

   Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também não apresentou alterações nas cotações durante a semana. No atacado, o preço do quilo do peito permaneceu em R$ 10,10, o quilo da coxa em R$ 6,80 e o quilo da asa em R$ 12,70. Na distribuição, o preço do quilo do peito continuou em R$ 10,35, o quilo da coxa em R$ 7,00 e o quilo da asa em R$ 12,90.

   O levantamento mensal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo ficou em R$ 5,25 e, em São Paulo, em R$ 5,05.

   Na integração catarinense a cotação do frango ficou em R$ 4,40. Na integração do oeste do Paraná, a cotação seguiu em R$ 4,55 e, na integração do Rio Grande do Sul, em R$ 4,80.

   No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango permaneceu em R$ 4,65, em Goiás em R$ 5,15 e, no Distrito Federal, em R$ 5,25. Em Pernambuco, o quilo vivo continuou em R$ 6,20, no Ceará em R$ 7,00 e, no Pará, em R$ 7,00.

Exportações

   As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 245,717 milhões em fevereiro (7 dias úteis), com média diária de US$ 35,102 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 141,680 mil toneladas, com média diária de 20,240 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.734,30.

   Em relação a fevereiro de 2023, houve baixa de 5,2% no valor médio diário, avanço de 3,1% na quantidade média diária e queda de 8,1% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência Safras

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SEMANA BOI: Mercado sinaliza lentidão na retomada dos negócios após Carnaval

   Porto Alegre, 16 de fevereiro de 2024 – O mercado físico do boi gordo se deparou com um comportamento misto nos preços na retomada dos negócios após o feriado de Carnaval. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, ao longo da semana, a indústria frigorífica ainda sinalizou uma posição confortável em seus estoques, mesmo em um período mais lento em termos de negócios.

   O analista destaca que o escoamento da carne foi satisfatório no decorrer da primeira quinzena de fevereiro, com a elevação dos preços no decorrer do período.

   O fato de os pecuaristas ainda se depararem com uma boa capacidade de retenção de animais no pasto, cadenciando o ritmo de negócios, possibilitou uma contenção dos movimentos mais agressivos de queda nas cotações do boi gordo.

   Os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 15 de fevereiro:

* São Paulo (Capital) – R$ 240,00 a arroba, estável frente à semana passada.

* Goiás (Goiânia) – R$ 225,00 a arroba, contra R$ 227,00 na última semana, queda de 0,88%.

* Minas Gerais (Uberaba) – R$ 240,00 a arroba, inalterado na comparação com a última semana.

* Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 230,00 a arroba, sem alterações frente à semana passada.

* Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 215,00 a arroba, alta de 0,47% frente aos R$ 214,00 da semana anterior.

Atacado

   Iglesias ressalta que o mercado atacadista apresentou preços acomodados durante a semana, embora ainda sejam possíveis novos reajustes de preços no curto prazo, ainda que de maneira comedida. Ele acrescenta que a carne bovina ganhou competitividade nas últimas semanas na comparação com as proteínas concorrentes, em especial com a carne de frango. O quarto do traseiro foi precificado a R$ 18,50 por quilo, valor inalterado frente à semana passada. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,00 por quilo, também sem mudanças frente à última semana.

Exportações

   As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 229,857 milhões em fevereiro (7 dias úteis), com média diária de US$ 32,876 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 50,220 mil toneladas, com média diária de 7,174 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.577,00.

   Em relação a fevereiro de 2023, houve baixa de 3,7% no valor médio diário da exportação, ganho de 2,2% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 5,7% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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