Porto Alegre, 31 de julho de 2020 – Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana. As dicas são do analista da SAFRAS Consultoria, Paulo Molinari.
– No ambiente externo, há poucos indicadores novos
– Forte queda do dólar pode ajudar os preços das commodities em algum momento
– China importando milho norte-americano de forma pontual, sem reflexo ainda para os preços na CBOT
– Chuvas sendo regulares nas previsões para este início de agosto em todo o Meio-Oeste
– Há algumas indicações de que as produtividades podem se alinhar com as projeções do USDA em níveis recordes. O USDA atualizara seus dados no próximo dia 12
– Boas condições das lavouras e chuvas na fase de enchimento de grãos devem retirar do mercado a variável clima sobre os preços do milho na CBOT
– No mercado interno, preços bastante firmes
– Embarques na exportação estão firmes e isso mantém a competição de exportador com os consumidores de mercado interno
– Produtor capitalizado e pretendendo segurar milho por mais tempo, fator que inibe oferta de curto prazo
– Consumidores internos com receio de uma exportação alta e procurando absorver o máximo possível de oferta
– Colheitas em algumas regiões lentas e dificultando esta condição de abastecimento geral do mercado interno
– Dificuldades de entrada de milho paraguaio devido às restrições na fronteira ajudam esta composição mais ajustada de oferta brasileira
– Perdas de produtividade na safrinha no Paraná, no Mato Grosso do Sul e em São Paulo ficam mais claras para o mercado interno
– Preços parecem que se manterão firmes de acordo com as intenções de venda pelo produtor.
Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência SAFRAS