SOJA: 54% das lavouras entre boas e excelentes condições nos EUA

    Porto Alegre, 23 de setembro de 2019 – O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 22 de setembro, 54% estavam entre boas e excelentes condições, 33% em situação regular e 13% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 54%, 32% e 14%, respectivamente.

Soja – Preços avançam no Brasil, mas não refletem nos negócios

    Porto Alegre, 23 de setembro de 2019 – O preço da soja subiu em praticamente todas as regiões do Brasil, reflexo da elevação consistente nas cotações na Bolsa de Mercadorias de Chicago e de nova elevação do dólar frente ao real. Porém, poucos negócios foram reportados, pois os agentes seguem cautelosos, à espera de uma melhora mais consistente nas cotações. Jáos prêmios tiveram ligeiras perdas hoje.

    Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 82,50 para R$ 83,00. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 81,00 para R$ 82,00. No porto de Rio Grande, o preço recuou de R$ 87,00 para R$ 86,50.

    Em Cascavel, no Paraná, o preço aumentou de R$ 81,00 para R$ 81,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca incrementou de R$ 86,50 para R$ 87,50.

    Em Rondonópolis (MT), a saca valorizou de R$ 77,50 para R$ 78,50. Em Dourados (MS), a cotação cresceu de R$ 78,50 para R$ 79,00. Em Rio Verde (GO),a saca avançou de R$ 78,00 para R4 79,00.

     Chicago

   Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços bens mais altos para grão e farelo, e cotação mais baixa para óleo. O mercado buscou suporte em uma série de fatores, como o clima excessivamente úmido em regiões produtoras do Meio-Oeste norte-americano, que pode afetar a qualidade da soja. O avanço nas negociações entre os Estados Undios e a China também influenciou positivamente, assim como o tempo seco no Brasil, que atrasam o iníico do plantio. Porém, o grão fechou distante das máximas do dia, quando novembro se aproximou de US$ 9,00 por bushel. As informações partem de agências internacionais.

   As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 922.550 toneladas na semana encerrada no dia 19 de setembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 668.496 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 719.339 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as inspeções estão em 2.164.513 toneladas, contra 2.340.915 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

    Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 9,75 centavos ou 1,10% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,92 1/2 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,06 por bushel, com ganho de 9,50 centavos ou de 1,05%.

   Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 3,40 ou 1,16% a US$ 294,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 29,19 centavos de dólar, baixa de 0,09 centavo ou 0,30% na comparação com o fechamento anterior.

     Câmbio

    O dólar comercial encerrou a sessão de hoje com alta de 0,45%, sendo negociado a R$ 4,1720 para venda e a R$ 4,1700 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,1460 e a máxima de R$ 4,1860.

     Agenda de terça

– O BC divulga às 8h a ata da reunião mais recente do Comitê de Política Monetária (Copom). 

– O IBGE divulga às 9h os dados sobre o Indice Nacional de Preços ao Consumidor – 15 (IPCA 15) referentes a setembro.

– Dados semanais sobre a safra de grãos e café do Paraná (Deral), na parte da manhã.