MILHO: Chicago sobe por temor de oferta, apesar de plantio forte nos EUA

    Porto Alegre, 4 de maio de 2021 – Os contratos do milho têm preços bem mais altos na sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O tempo seco no Brasil segue como fator de suporte, pois traz dúvidas sobre a oferta global – apesar do ritmo rápido de plantio nos Estados Unidos.

   O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução do plantio das lavouras de milho. Até 2 de maio, a área plantada estava estimada em 46%. O mercado esperava 44%. Em igual período do ano passado, o número era de 48%. Na semana passada, os trabalhos cobriam 817 da área. A média para os últimos cinco anos é de 36%.

    Os contratos com vencimento em julho de 2021 operam cotados a US$ 6,90 por bushel, ganho de 10,50 centavos de dólar, ou 1,54%, em relação ao fechamento anterior.

   Ontem, o milho fechou com preços predominantemente mais baixos. O cereal chegou a operar com ganhos mais cedo, refletindo o clima seco no Brasil e a boa demanda para o cereal norte-americano, o que ainda sustentou alguns contratos. Nos contratos mais distantes, porém, o cereal perdeu força e caiu em meio a um movimento de realização de lucros.

   Os contratos de milho com entrega em julho/21 fecharam a US$ 6,79 1/2, alta de 6,25 centavos de dólar, ou 0,92%, em relação ao fechamento anterior. A posição setembro de 2021 fechou a sessão a US$ 5,91 3/4 por bushel, recuo de 0,50 centavo de dólar, ou 0,08%, em relação ao fechamento anterior.