MILHO: Chicago sobe, mas queda mensal acumulada gira em torno de 10%

Porto Alegre, 29 de junho de 2018 – Os contratos do milho têm preços
mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de
Chicago (CBOT). Apesar do avanço, a queda mensal acumulada gira em torno de
10%. Se confirmada, a retração semanal será a maior desde setembro de 2014
– em meio à expectativa de safras abundantes pelo mundo. As informações
são da Agência Reuters.

Às 13 horas, serão divulgados, pelo Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA), os relatórios de área e de estoques trimestrais. A
expectativa é de um avanço na estimativa de área em relação a março.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá indicar uma
área plantada norte-americana com milho de 88,372 milhões de acres, com recuo
sobre o ano anterior, de 90,167 milhões de acres, segundo analistas e traders
consultados por agências internacionais.

A área deverá superar os 88,026 milhões de acres previstos no
relatório de intenção de plantio, divulgado no final de março.

O mercado aponta estoques de 5,263 bilhões de bushels na posição 1 de
junho. Em 1o de março, o estoque ficou em 8,888 bilhões e em junho do ano
passado os produtores tinham 5,229 bilhões de bushels armazenados.

A posição julho de 2018 tem preço de US$ 3,47 1/2 por bushel, alta de
2,50 centavos de dólar por bushel ou 0,72%.

Ontem, o cereal manteve o tom negativo, em compasso de espera para os
relatórios de área plantada e de estoques trimestrais na posição 1o de
junho. A tensão comercial entre China e Estados Unidos também influencia
negativamente os preços.

Os contratos de milho com entrega em julho fecharam a US$ 3,45, recuo de
7,50 centavos de dólar, ou -2,12% em relação ao fechamento anterior. A
posição setembro de 2018 fechou a US$ 3,54 1/4 por bushel, baixa de 7,50
centavos de dólar, ou -2,07%, em relação ao fechamento anterior.

Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS